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Ministério da Saúde recomenda máscara contra varíola dos macacos para grávidas

Na noite dessa segunda-feira (1), o Ministério da Saúde emitiu pasta de recomendação a gestantes, lactantes e com bebês recém-nascidos.

Na noite dessa segunda-feira (1), o Ministério da Saúde emitiu pasta de recomendação a gestantes, lactantes e com bebês recém-nascidos para prevenção contra a varíola dos macacos. Na nota técnica é recomendado utilização de máscaras e uso de preservativos em qualquer tipo de contato sexual.

“Considerando o rápido aumento do número de casos de MPX (monkeypox) no Brasil e no mundo, associado à transmissão por contato direto e, eventualmente, por via aérea, recomenda-se que as gestantes, puérperas e lactantes: mantenham uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus, usem preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal) uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente”, destaca o documento.

Grupos de Risco

O Ministério da Saúde informa que, além das grávidas, crianças com menos de 8 anos e imunossuprimidos integram o grupo de risco para a varíola dos macacos. Por isso, segundo o documento, os laboratórios devem priorizar o diagnóstico dessas pessoas, "visto que complicações oculares, encefalite e óbito são mais frequentes". O grupo deve se manter afastado de pessoas que apresentem febre e lesões cutâneas e em casos suspeitos, procurar ajuda médica imediatamente.

O que é a Varíola do Macaco?

É uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Ela começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos. Geralmente as lesões na pele aparecem do 1° ao 3° dia após o início da febre, é comum surgir pela primeira vez no rosto e ir se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés.

Os pacientes sintomáticos, a recomendação é manter isolamento por 21 dias e monitorar os sinais da doença. Caso persistam, a orientação é repetir o teste. A doença é transmitida para pessoas por vários animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto.

Com informações da Agência Brasil

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