O ex-ministro Antônio Palocci contou em depoimento à Polícia Federal sobre supostas propinas da J&F ao MDB no Senado Federal para suposta compra do apoio à reeleição da ex-presidente Dilma.
Os suspeitos presos, devem responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato qualificado, falsidade ideológica, corrupção passiva e corrupção ativa.
A ação que acontece desde as primeiras horas desta quarta-feira (15), tem o objetivo de cumprir 21 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão em Teresina e no Maranhão.
O nome de Lourival Ferreira aparece 11 vezes na planilha ao lado de cifras que chegam a R$ 6 milhões e os codinomes “Piqui” e “Aquário 2”, vinculados ao senador piauiense.
A medida já havia sido anunciada na última quinta-feira (11) pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, como parte das ações dos primeiros 100 dias de governo.
Os pedidos de habeas corpus impetrados por eles só serão definidos na próxima semana. Inicialmente, a expectativa era que os recursos fossem julgados nesta sexta-feira (22).
O partido do ex-presidente afirmou que a Justiça adotou uma “postura açodada”. A prisão teve como base a delação de José Antunes Sobrinho, dono da Engevix.
“Identificamos transferências bancárias suspeitas em contas de servidores públicos, em valores de cerca de R$ 300 mil”, informou o delegado Reinaldo Camelo.
Na manhã desta quarta-feira (20), a Polícia Federal deflagrou a Operação Boca Livre na Secretaria de Estado da Educação para investigar um esquema de desvio de recursos
Na ocasião, foi presa a nacional D. S. V., de 28 anos de idade. As ações ocorreram nas primeiras horas desta sexta-feira (15), durante da deflagração da Operação “Postalis”.
Cerca de 30 policiais federais cumprem sete mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao senador, nas cidades de Teresina (PI), Brasília (DF) e São Paulo (SP).
Além de Robson, outros dez suspeitos foram presos na Operação Fantoche, que investiga fraudes em convênios do Ministério do Turismo com entidades do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc, Sebrae).