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Piauí registra 16 casos confirmados da variante Delta, diz Sesapi

Os infectados a variante são dos municípios de Agricolândia, Caldeirão Grande do Piauí, Jatobá e Teresina.

Nesta terça-feira (28), o Balanço do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde, divulgou que a variante Delta está circulando no Piauí e que já somam 16 casos confirmados, segundo os sequenciamentos genéticos realizados pelo Laboratório de Vigilância Molecular (LVM), FioCruz-PI.

Segundo a Sesapi, no primeiro relatório de análises genômicas realizadas no Lacen, das 23 amostras investigadas a variante Delta foi identificada em 12 delas. Os infectados com o vírus são dos municípios de Agricolândia, Caldeirão Grande do Piauí, Jatobá e Teresina. Já os outros quatro casos confirmados foram registrados fora do estado.

O secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, explicou que o sequenciamento é um instrumento que monitora o cenário epidemiológico em uma região e que a partir desses exames a Sesapi terá uma dimensão mais fiel da situação do coronavírus no Piauí. Os exames são fruto de uma parceria entre a Sesapi, por meio do Lacen, e da FioCruz/Piauí.

“Até então, esses exames eram encaminhados para laboratórios de referência em outros Estados, o que demandava bastante tempo, atrasando as respostas de saúde pública para enfrentar a pandemia. Agora, poderemos atuar com mais rapidez e traçar estratégias para barrar a circulação dos vírus”, afirma o gestor.

O Superintendente de Atenção à Saúde, Herlon Guimarães, destacou que este novo cenário de aumento nos casos da variante Delta serve como uma alerta para os órgãos de saúde e orienta a população a permanecer seguindo as medidas de prevenção contra a covid-19.

Conforme o gestor a quantidade de amostras presentes em cada "rodada" de estudo, que são cerca 96 amostras em um prazo de duas semanas, sugere que o número real de casos da variante pode ser superior.

“O Governo do Estado, através de Sesapi, tem feito o seu dever de casa no combate à pandemia. Agora, pedimos a população para continuar se protegendo e evitando aglomerações, principalmente neste final do ano, que é um período festivo”, finaliza Herlon Guimarães.

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