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Dívida da Sociedade Esportiva de Picos com ex-goleiro Henrique ultrapassa os R$ 71 mil

Por conta do débito a juíza do trabalho Ginna Isabel determinou o confisco das rendas partidas do clube em Picos.

A dívida da Sociedade Esportiva de Picos (Sep) com o ex-goleiro Francisco Henrique Silva Leonardo, que atuou na equipe na temporada de 2009, já ultrapassa a casa dos 71 mil reais e pode comprometer o futuro do clube se não for quitada.

Alegando que após deixar a equipe não recebeu os valores que qualquer trabalhador tem direito, o atleta ingressou com uma ação na Justiça do Trabalho cobrando o ressarcimento desses valores.

No último dia 6 de junho, a juiz substituta da Vara do Trabalho da Comarca de Picos, Ginna Isabel Rodrigues Veras, concedeu mandado de penhora de crédito contra a Sociedade Esportiva de Picos e em favor do atleta até o valor de R$ 71.826,44.

Por conta da decisão da juíza, a renda de R$ 434,00 da partida entre a Sociedade Esportiva de Picos e Comercial, realizada na noite de 6 de junho no Estádio Helvídio Nunes de Barros, foi confiscada. O mandado de penhora de crédito também era válido para os demais jogos que o clube faria dentro de casa. Dia 9 de junho contra o Ríver e dia 16 contra o Flamengo, confronto este antecipado para o dia 13.
Imagem: ReproduçãoPresidente da Sep Teleco(Imagem:Reprodução)Presidente da Sep Teleco
A diretoria da Sociedade Esportiva de Picos diz respeitar a decisão da justiça, mas argumenta que o débito com o ex-atleta foi contraído em gestões passadas e não pode pagar por um erro cometido por outras pessoas.

Crise

Sem apoio do poder público municipal e a indiferença do empresariado e da torcida, a Sociedade Esportiva de Picos enfrenta a pior crise financeira da sua história. Por conta disso, está eliminada das finais do Campeonato Piauiense de 2012 e fora da Copa Piauí, cuja disputa ocorrerá no segundo semestre.

Além do ex-atleta Henrique, cujo débito ultrapassa a casa dos 71 mil reais, o clube também tem dívidas com outros ex-funcionários, como, por exemplo, o massagista Reginaldo, que chegou a ganhar uma ação na justiça do trabalho, dividiu o pagamento em várias parcelas, mas recebeu apenas as primeiras.
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