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Zé Roberto estar feliz com vitória de 3 a 0 nos Estados Unidos

Técnico do Brasil comemora o fácil triunfo da seleção sobre os Estados Unidos na fase final do Grand Prix de vôlei, em Sapporo, no Japão

O técnico José Roberto Guimarães tem muito o que comemorar. Na madrugada desta quarta-feira, o Brasil começou bem demais o hexagonal final, em busca do nono título do Grand Prix de vôlei, e derrotou o Estados Unidos por 3 sets a 0 (25/19, 25/12 e 25/10), em uma reedição das duas últimas finais olímpicas. Diante do público que lotava o Hokkaido Prefectural Sports Center, em Sapporo, no Japão, a seleção brasileira levou apenas 51 minutos para despachar as rivais. O próximo desafio das brasileiras será contra as donas da casa, às 7h10m (horário de Brasília).  Antes, as americanas enfrentam as sérvias.

Nem no meu sonho poderia imaginar um resultado desses. Hoje deu tudo certo. A nossa marcação de bloqueio, a defesa, o saque e os contra-ataques funcionaram bem. Treinamos exaustivamente, vimos muitos vídeos e ensaiamos as movimentações dos Estados Unidos. As americanas sentiram a presença do nosso time em quadra. O mérito é do Brasil que se concentrou muito nas jogadas delas. Eu disse que o sistema defensivo era a chave desse confronto e defendemos muito bem. Fizemos um grande jogo para ficar na nossa história -  analisou o treinador.

Eleita a melhor jogadora da partida, com 11 pontos, Gabi espera que o foco que a seleção brasileira teve na partida contra as americanas se repita no jogo contra o Japão.

Todo mundo jogou muito bem. Estudamos os Estados Unidos e soubemos marcar a equipe delas. O diferencial foi que jogamos bem taticamente. Tanto o nosso bloqueio quanto a nossa defesa funcionaram. Espero cada vez evoluir mais junto com esse grupo. Sabemos que o Japão sempre será um adversário difícil. Elas têm muito volume de jogo e vão vir pressionando o tempo todo. Estamos com os pés no chão e cada partida aqui será uma final- afirmou Gabi.

Para o próximo desafio da equipe no hexagonal final da competição, Zé Roberto pede que as jogadores tenham paciência.

O Japão é sempre aquele time difícil de ser batido pela defesa, além da habilidade das jogadoras. É um time que você precisa de paciência para jogar. Também precisamos manter o sistema defensivo equilibrado”, finalizou José Roberto Guimarães.
Hexagonal final do Grand Prix: veja os resultados da 1ª rodada
Sérvia 1 x 3 China (21/25, 25/22, 17/25 e 20/25)
Brasil 3 x 0 EUA (25/19, 25/12 e 25/10)
Japão 3 x 0 Itália (25/18, 25/19, 25/22)
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