Terra Yanomami registra 363 mortes no 1º ano do governo Lula
Segundo os dados do Ministério da Saúde, o número representa um crescimento de 5,8% em comparação com às mortes em 2022, durante o último ano do governo Jair Bolsonaro (PL).Ao longo de 2023, o Ministério da Saúde (MS) registrou 363 mortes de indígenas da etnia Yanomami, no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O território protegido foi invadido por garimpeiros ilegais e com as ações o solo e a água se contaminam, prejudicando à saúde da população.
De acordo com dados repassados pela pasta, o número representa um crescimento de 5,8% em comparação com às mortes em 2022, durante o último ano do governo Jair Bolsonaro (PL).
As informações foram obtidas através da Lei de Acesso à Informação (LAI), porém os profissionais de saúde não realizaram a comparação entre os períodos, alegando subnotificação no governo anterior.
Emergência em saúde
Em 20 de janeiro de 2023, o presidente Lula declarou emergência em saúde pública na terra Yanomami, diante disto, milhares de profissionais da saúde e da segurança pública foram disponibilizados para atender os indígenas da região.
Com a ação dos garimpeiros, a alimentação e a sobrevivência dos indígenas estão ameaçadas e muitos deles foram internados por doença diarréica aguda, gastroenterocolite aguda, desnutrição, desnutrição grave, pneumonia, acidente ofídico e malária.
O Ministério da Saúde ainda informou que no passado houve 26.466 casos de malária na terra indígena Yanomami, principalmente em crianças menores de 9 anos.
Com informações do Metrópoles