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Massacre de Marikana: Estados Unidos "entristecidos", mas confiam no governo sul-africano

Os Estados Unidos manifestaram a sua tristeza pela morte de 34 mineiros em greve durante uma operação policial na África do Sul.

Os Estados Unidos manifestaram a sua tristeza pela morte de 34 mineiros em greve durante uma operação policial na África do Sul, e expressaram confiança na capacidade do governo de investigar o massacre.

"Os americanos estão tristes com essas mortes trágicas e expressam suas condolências às famílias daqueles que perderam seus entes queridos" neste drama, declarou o porta-voz adjunto do presidente Barack Obama, Josh Earnest.

"Estamos cientes da expressão de choque e tristeza do presidente (da África do Sul, Jacob) Zuma, dos depoimentos de outros líderes sul-africanos sobre esses eventos, e de suas tentativas de encontrar uma solução para esta situação sem mais derramamento de sangue", acrescentou Earnest na coletiva de imprensa diária da Casa Branca.

"Estamos confiantes de que o governo sul-africano vai investigar as circunstâncias deste caso e, como sempre, incentivamos todas as partes a encontrar uma solução pacífica" para a atual crise, concluiu.

Trinta e quatro mineiros grevistas foram mortos na quinta-feira na mina de platina Lonmin, em Marikana (norte), depois que, segundo a polícia, eles atacaram as forças de ordem, que se defenderam abrindo fogo. A polícia disparou em legítima defesa, assegurou o chefe da Polícia Nacional, Phiyega Riah.

Setenta e oito pessoas ficaram feridas e 259 foram presas.

"Estamos chocados e tristes com esta violência sem sentido. Nós acreditamos que há espaço suficiente no nosso sistema democrático para que as disputas sejam resolvidas através do diálogo, sem violação da lei e sem violência", disse o presidente Zuma.


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