Estados Unidos reduzem exercícios militares com Israel, diz revista
Em vez de 5 mil homens, EUA vai enviar no máximo 1,5 mil.
Os Estados Unidos reduziram significativamente os exercícios militares previstos com Israel, muito provavelmente devido a desavenças sobre como enfrentar o programa nuclear iraniano, indica a revista Time.
A revista, que cita "fontes bem posicionadas em ambos os países", assegura que Washington reduziu em mais de dois terços o número de soldados que irão a Israel e diminuiu a quantidade e a potência dos sistemas de interceptação de mísseis que serão usados nos exercícios conjuntos Austere Challenge 12, previstos para outubro.
Em vez dos aproximadamente 5 mil homens americanos que participariam das manobras, o Pentágono enviará apenas entre 1,2 mil e 1,5 mil, ressalta a Time.
Os sistemas Patriot anti-mísseis chegarão a Israel, como estava previsto, mas não o pessoal militar encarregado de operá-los, acrescenta a revista.
Basicamente, o que os americanos estão dizendo é: "Não acreditamos em vocês", declarou um militar da alta patente israelense à Time.
Segundo o relatório da revista, a explicação oficial para os cortes são as restrições orçamentárias. Mas as reduções coincidem com tensões crescentes entre os governos de Barack Obama e Benjamin Netanyahu sobre as ameaças de Israel lançar um ataque aéreo contra o Irã para bloquear seus planos nucleares.
Imagem: ReproduçãoO presidente dos EUA, Barack Obama, assina no dia 27 de julho o ato de cooperação de segurança com Israel
A revista, que cita "fontes bem posicionadas em ambos os países", assegura que Washington reduziu em mais de dois terços o número de soldados que irão a Israel e diminuiu a quantidade e a potência dos sistemas de interceptação de mísseis que serão usados nos exercícios conjuntos Austere Challenge 12, previstos para outubro.
Em vez dos aproximadamente 5 mil homens americanos que participariam das manobras, o Pentágono enviará apenas entre 1,2 mil e 1,5 mil, ressalta a Time.
Os sistemas Patriot anti-mísseis chegarão a Israel, como estava previsto, mas não o pessoal militar encarregado de operá-los, acrescenta a revista.
Basicamente, o que os americanos estão dizendo é: "Não acreditamos em vocês", declarou um militar da alta patente israelense à Time.
Segundo o relatório da revista, a explicação oficial para os cortes são as restrições orçamentárias. Mas as reduções coincidem com tensões crescentes entre os governos de Barack Obama e Benjamin Netanyahu sobre as ameaças de Israel lançar um ataque aéreo contra o Irã para bloquear seus planos nucleares.
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