Escolas em Minas Gerais mantêm tradição do momento cívico
Lei determina a obrigatoriedade de execução semanal do Hino Nacional.
O ato de cantar o hino nacional e hastear a bandeira surgiu na época do governo de Getúlio Vargas. Uma lei de 1º de setembro de 1971 determina a obrigatoriedade de execução semanal do Hino Nacional nos estabelecimentos de ensino fundamental. Algumas escolas do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba mantém essa tradição não só na semana em que se comemora o Dia da Independência do Brasil.
Patos de Minas
Várias escolas em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, têm o momento cívico semanalmente. De acordo com a diretora da Escola Estadual Professor Modesto, Ivanilda Lopes Soares Ferreira, o momento vai além do patriotismo. “Começamos uma vez por mês e, agora, cumprimos rigorosamente uma vez por semana antes da aula. Nós achamos algo importante e os alunos aprendem não só a cantar o hino, mas há todo um estudo pedagógico através do qual aprendem sobre a letra e quem a compôs. Unimos o civismo ao ensino pedagógico desde a primeira série”, contou.
A Escola Municipal Cônego Getúlio tem 51 anos e realiza há algum tempo o momento cívico na Semana da Pátria. “Na semana, os alunos se reúnem todos os dias, às 8h, e hasteiam a bandeira. Além disso, os estudantes cantam o hino, leem textos, poemas ou apresentam algum outro número. Discutimos também sobre a importância do hino, dos símbolos da bandeira e cantamos o hino da escola”, comentou a diretora Marieta Braga Borges.
Segundo a supervisora do colégio mais velho da cidade, a Escola Estadual Marcolino de Barros, que tem 94 anos de existência, os alunos não executam o momento cívico regularmente, mas têm o hino presente no cotidiano. “Não temos sempre o momento cívico, contudo, há um projeto em que professores de história ensinam e estudam o hino dentro da sala de aula na última aula da semana”, disse Regina Odete Pimenta.
Uberlândia
Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, algumas escolas também não “abrem mão” de manter o hábito do patriotismo dentro do processo educacional dos alunos. De acordo com a diretora da Escola Estadual Professora Alice Paes, Elizena Clemente de Souza, semanalmente os alunos param as atividades para prestar homenagem à Pátria. “Uma vez por semana fazemos a entrada da bandeira no começo do turno e todos os alunos se reúnem e cantam o hino”, contou.
A Escola Estadual Clarimundo Carneiro também tem um momento cívico uma vez na semana e, de acordo com a supervisora e especialista em educação, Kaide Honorato, a política é adotada na escola desde que foi fundada há 48 anos. “Os alunos fazem uma oração e cantam o hino todas as segundas-feiras. É o momento em que refletimos com eles sobre a bandeira e o hino que rege o nosso país. Sabemos que hoje os símbolos patriotas são lembrados em jogos e eventos grandes, mas tentamos manter essa lembrança, pois não é algo para repensar o passado, mas também o futuro”, concluiu.
Uberaba
A Escola Municipal de Uberaba foi escolhida para representar todas as escolas municipais da cidade no desfile de 7 de setembro. Mas uma vez por semana o local conta com a Hora Cívica, há cerca de 20 anos. “Como nós temos duas sedes, em uma delas, o hino nacional é passado pelo som da escola e todos os alunos ficam dentro das salas de aula para ouvi-lo e, na outra, todos vão para o pátio. Em cada semana, a Hora Cívica é realizada em um dia diferente para não cair sempre na aula do mesmo professor e acabar prejudicando o conteúdo, já que esse momento leva cerca de 20 minutos”, explicou a diretora Sônia Manzan.
Já no Colégio Oswaldo Cruz, nesta semana, são realizadas palestras e reflexões com professores de atualidades e história. “Todos os anos nós fazemos esse momento na semana do dia da Independência do Brasil. Os professores se dividem e vão de sala em sala para falar da pátria, o valor do nacionalismo, soberania e da evolução política do Brasil”, destacou o diretor, Luiz Carlos Saad.
As palestras são feitas para os cerca de mil alunos do local e duram 50 minutos. “Eu sinceramente acho que falta uma exigência nacional pela participação de todos os estudantes para comemorar a data, porque nós não podemos por iniciativa própria sair na rua para desfilar, mas aí fica parecendo que as escolas que não querem comemorar. Nós valorizamos a data e esse momento. Eu acredito que precisava dessa cultura vinda do governo, não necessariamente de um desfile, mas de um evento com a participação de todas as escolas”, pontuou Saad.
Divinópolis
Em Divinópolis, no Centro-Oeste, algumas escolas também mantém essa tradição. Na escola Arco Íris, todos os alunos reservam um dia da semana em respeito à pátria e, ainda pequenos, aprendem a cantar o hino. “Achamos de suma importância transmitir o sentimento de amor à pátria para nossos alunos. Por isso, todas às sextas-feiras, eles cantam o hino nas salas de aula. Mesmo com os pequenos realizamos essa prática, a partir de um ano e meio de idade. Eu, como educadora, acho que estamos em falta com o patriotismo e precisamos transmitir isso desde cedo para as crianças”, disse secretária e professora da escola, Tânia Maria Gonçalves.
A mesma prática foi adotada há quatro anos na escola Miguel Couto. Os alunos ficam em posição de respeito com as mãos estendidas e acompanhados do som que toca o hino nacional eles exaltam a letra .“Nós fazemos isso porque achamos que precisamos resgatar o patriotismo. Esse sentimento não pode acabar, por isso, incentivamos”, disse a secretária da escola, Naci Ferreira de Castro.
Patos de Minas
Várias escolas em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, têm o momento cívico semanalmente. De acordo com a diretora da Escola Estadual Professor Modesto, Ivanilda Lopes Soares Ferreira, o momento vai além do patriotismo. “Começamos uma vez por mês e, agora, cumprimos rigorosamente uma vez por semana antes da aula. Nós achamos algo importante e os alunos aprendem não só a cantar o hino, mas há todo um estudo pedagógico através do qual aprendem sobre a letra e quem a compôs. Unimos o civismo ao ensino pedagógico desde a primeira série”, contou.
A Escola Municipal Cônego Getúlio tem 51 anos e realiza há algum tempo o momento cívico na Semana da Pátria. “Na semana, os alunos se reúnem todos os dias, às 8h, e hasteiam a bandeira. Além disso, os estudantes cantam o hino, leem textos, poemas ou apresentam algum outro número. Discutimos também sobre a importância do hino, dos símbolos da bandeira e cantamos o hino da escola”, comentou a diretora Marieta Braga Borges.
Segundo a supervisora do colégio mais velho da cidade, a Escola Estadual Marcolino de Barros, que tem 94 anos de existência, os alunos não executam o momento cívico regularmente, mas têm o hino presente no cotidiano. “Não temos sempre o momento cívico, contudo, há um projeto em que professores de história ensinam e estudam o hino dentro da sala de aula na última aula da semana”, disse Regina Odete Pimenta.
Uberlândia
Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, algumas escolas também não “abrem mão” de manter o hábito do patriotismo dentro do processo educacional dos alunos. De acordo com a diretora da Escola Estadual Professora Alice Paes, Elizena Clemente de Souza, semanalmente os alunos param as atividades para prestar homenagem à Pátria. “Uma vez por semana fazemos a entrada da bandeira no começo do turno e todos os alunos se reúnem e cantam o hino”, contou.
A Escola Estadual Clarimundo Carneiro também tem um momento cívico uma vez na semana e, de acordo com a supervisora e especialista em educação, Kaide Honorato, a política é adotada na escola desde que foi fundada há 48 anos. “Os alunos fazem uma oração e cantam o hino todas as segundas-feiras. É o momento em que refletimos com eles sobre a bandeira e o hino que rege o nosso país. Sabemos que hoje os símbolos patriotas são lembrados em jogos e eventos grandes, mas tentamos manter essa lembrança, pois não é algo para repensar o passado, mas também o futuro”, concluiu.
Uberaba
A Escola Municipal de Uberaba foi escolhida para representar todas as escolas municipais da cidade no desfile de 7 de setembro. Mas uma vez por semana o local conta com a Hora Cívica, há cerca de 20 anos. “Como nós temos duas sedes, em uma delas, o hino nacional é passado pelo som da escola e todos os alunos ficam dentro das salas de aula para ouvi-lo e, na outra, todos vão para o pátio. Em cada semana, a Hora Cívica é realizada em um dia diferente para não cair sempre na aula do mesmo professor e acabar prejudicando o conteúdo, já que esse momento leva cerca de 20 minutos”, explicou a diretora Sônia Manzan.
Já no Colégio Oswaldo Cruz, nesta semana, são realizadas palestras e reflexões com professores de atualidades e história. “Todos os anos nós fazemos esse momento na semana do dia da Independência do Brasil. Os professores se dividem e vão de sala em sala para falar da pátria, o valor do nacionalismo, soberania e da evolução política do Brasil”, destacou o diretor, Luiz Carlos Saad.
As palestras são feitas para os cerca de mil alunos do local e duram 50 minutos. “Eu sinceramente acho que falta uma exigência nacional pela participação de todos os estudantes para comemorar a data, porque nós não podemos por iniciativa própria sair na rua para desfilar, mas aí fica parecendo que as escolas que não querem comemorar. Nós valorizamos a data e esse momento. Eu acredito que precisava dessa cultura vinda do governo, não necessariamente de um desfile, mas de um evento com a participação de todas as escolas”, pontuou Saad.
Divinópolis
Em Divinópolis, no Centro-Oeste, algumas escolas também mantém essa tradição. Na escola Arco Íris, todos os alunos reservam um dia da semana em respeito à pátria e, ainda pequenos, aprendem a cantar o hino. “Achamos de suma importância transmitir o sentimento de amor à pátria para nossos alunos. Por isso, todas às sextas-feiras, eles cantam o hino nas salas de aula. Mesmo com os pequenos realizamos essa prática, a partir de um ano e meio de idade. Eu, como educadora, acho que estamos em falta com o patriotismo e precisamos transmitir isso desde cedo para as crianças”, disse secretária e professora da escola, Tânia Maria Gonçalves.
A mesma prática foi adotada há quatro anos na escola Miguel Couto. Os alunos ficam em posição de respeito com as mãos estendidas e acompanhados do som que toca o hino nacional eles exaltam a letra .“Nós fazemos isso porque achamos que precisamos resgatar o patriotismo. Esse sentimento não pode acabar, por isso, incentivamos”, disse a secretária da escola, Naci Ferreira de Castro.
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