Promotor investiga o desaparecimento de idosa em santuário no Rio Grande do Sul
Beatriz Winck sumiu em outubro de 2012 no Santuário de Aparecida.
O caso da idosa gaúcha que desapareceu durante uma visita ao Santuário Nacional de Aparecida no interior paulista, em outubro do ano passado, ganhou um novo capítulo nesta semana. O Ministério Público do Rio Grande do Sul, através do promotor Pietro Chidichimo, encaminhou um ofício à Promotoria de Justiça de Aparecida para que seja descoberto o proprietário de um telefone celular utilizado para ligações telefônicas anônimas aos familiares de Beatriz Joanna Von Hohendorff Winck, de 78 anos.
A idosa foi para Aparecida com uma excursão da cidade de Portão, que fica a 30 quilômetros de distância de Porto Alegre. Segundo a família, Beatriz Joanna Von Hohendorff Winck estava à espera do marido na porta da casa das velas. Ao retornar das compras, o marido não viu mais a mulher. "Quando cheguei ali (no local), ela já tinha evaporado, simplesmente desaparecido", diz Delmar Winck.
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O filho dela recebeu ligações do mesmo número nos dias 22 e 23 de julho deste ano, mas ninguém respondeu quando ele atendeu ao telefone. A família suspeita que os telefonemas possam ser de alguém que sabe onde está a idosa, alguma pessoa tentando estabelecer contato para pedir o valor do resgate – no caso de ela estar sequestrada –, ou simplesmente aplicando um trote. O número de telefone foi disponibilizado em 14 mil panfletos, distribuídos no Santuário pela família.
Os parentes dizem que ela não sofre do Mal de Alzheimer, mas reconhecem que, às vezes, ela sofria lapsos de memória. Eles esperam que ela esteja perdida, em algum lugar da cidade ou até mesmo do país.
Pouco depois do desaparecimento, a família procurou a Justiça de Portão. Em depoimento, o marido dela relatou as dificuldades enfrentadas pela família para sua localização. À época, o MP enviou ofício à Promotoria de Justiça de Aparecida para noticiar o episódio aos Promotores paulistas e solicitar diligências no sentido de localizar Beatriz Winck.
Como resposta, foram enviados os relatórios da Delegacia de Polícia de Aparecida, que ainda trata o caso como desaparecimento. Nos documentos, a Polícia Civil cogita que “existe a possibilidade real de que a senhora Beatriz, naquele domingo, de grande visitação, possa ter entrado em um ônibus errado e ter se dirigido a qualquer local da federação.
É certa a possibilidade que ela tenha sofrido algum lapso de memória, inclusive pelos relatos de seu marido e da companheira de viagem”.
A idosa foi para Aparecida com uma excursão da cidade de Portão, que fica a 30 quilômetros de distância de Porto Alegre. Segundo a família, Beatriz Joanna Von Hohendorff Winck estava à espera do marido na porta da casa das velas. Ao retornar das compras, o marido não viu mais a mulher. "Quando cheguei ali (no local), ela já tinha evaporado, simplesmente desaparecido", diz Delmar Winck.
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Os parentes dizem que ela não sofre do Mal de Alzheimer, mas reconhecem que, às vezes, ela sofria lapsos de memória. Eles esperam que ela esteja perdida, em algum lugar da cidade ou até mesmo do país.
Pouco depois do desaparecimento, a família procurou a Justiça de Portão. Em depoimento, o marido dela relatou as dificuldades enfrentadas pela família para sua localização. À época, o MP enviou ofício à Promotoria de Justiça de Aparecida para noticiar o episódio aos Promotores paulistas e solicitar diligências no sentido de localizar Beatriz Winck.
Como resposta, foram enviados os relatórios da Delegacia de Polícia de Aparecida, que ainda trata o caso como desaparecimento. Nos documentos, a Polícia Civil cogita que “existe a possibilidade real de que a senhora Beatriz, naquele domingo, de grande visitação, possa ter entrado em um ônibus errado e ter se dirigido a qualquer local da federação.
É certa a possibilidade que ela tenha sofrido algum lapso de memória, inclusive pelos relatos de seu marido e da companheira de viagem”.
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