China diz que Japão não tem direito de pedir fim de zona de defesa aérea
Ministério defendeu que o governo japonês revogue a sua primeiro.
O Ministério da Defesa da China informou nesta quinta-feira (28) que o "Japão não tem absolutamente nenhum direito" a pedir a cessação de sua zona de defesa aérea e, por outro lado, defendeu que o governo japonês revogue a sua primeiro.
Essas declarações foram feitas hoje pelo porta-voz do Ministério da Defesa da China, Yang Yujun, em uma entrevista coletiva em Pequim, na qual desprezou as objeções do Japão sobre a zona de identificação de defesa área (ADIZ) que o governo chinês inaugurou no último sábado e que inclui o arquipélago Diaoyu/Senkaku, disputado entre ambos os países.
"O Japão não tem absolutamente nenhum direito de fazer comentários irresponsáveis sobre a iniciação da ADIZ", declarou Yang, que sugeriu a Tóquio que "elimine primeiro a sua própria", estabelecida ainda em 1969.
Segundo Yang, se o Japão cumprir tal medida, a "China poderá considerar seu pedido (de retirar a ADIZ), mas dentro de 44 anos".
O porta-voz das Relações Exteriores da China, Qin Gang, também pediu aos governos do Japão e dos EUA "corrigirem seus erros", depois que aeronaves de ambos os países sobrevoaram a região da ADIZ sem informar as autoridades de Pequim previamente.
"A China pede ao Japão e aos Estados Unidos que se retratem e parem de provocar atritos", acrescentou o porta-voz.
Hoje, um avião militar japonês sobrevoou a zona de defesa aérea chinesa sem avisar as autoridades de Pequim, assim como bombardeiros americanos já havia feito na última terça-feira.
O porta-voz chinês, no entanto, não quis responder claramente se o governo chinês cogita a hipótese de responder militarmente essas eventuais incursões, e enfatizou que "que todos os países devem cooperar para que os voos sejam seguros".
"Antes de tudo, quero reiterar que a zona de defesa aérea não está dirigida contra ninguém e nem pretende alterar o ritmo dos voos internacionais", acrescentou Qin.
EUA, Japão e Coreia do Sul não aceitam a demarcação da ADIZ, considerada "extremamente perigosa", como declararam o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, e o ministro japonês de Defesa, Itsunori Onodera.
Qin considerou que estas acusações são "infundadas" e, por isso, voltou a pedir que ambos os países se retratem e cooperem com a potência asiática.
O anúncio da ADIZ aumentou as tensões entre China e Japão mais de um ano depois que a crise disparasse por conta do fato do governo japonês ter anunciado a compra de três das cinco ilhotas do arquipélago Diaoyu/Senkaku, desabitado, mas rico em reservas naturais.
Em meio a essa tensão, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, realizará uma visita ao Japão, China e Coreia do Sul na próxima semana, na qual pedirá "clareza" as autoridades chinesas sobre seus planos com a zona de defesa aérea, segundo antecipou a Casa Branca.
No entanto, Qin afirmou hoje não "dispor de informação" sobre a visita do vice-presidente americano (país que mantém um tratado de defesa com o Japão), mas destacou que "ambas as partes manterão a comunicação e o diálogo através de diferentes canais".
"Compartilhamos interesses comuns em muitos campos, e agora é muito importante que mantenhamos ativamente os acordos alcançados para promover a confiança mútua e a cooperação", disse o porta-voz chinês, que ressaltou que esse caso pode "iniciar um novo modelo de relação entre China e EUA".
Essas declarações foram feitas hoje pelo porta-voz do Ministério da Defesa da China, Yang Yujun, em uma entrevista coletiva em Pequim, na qual desprezou as objeções do Japão sobre a zona de identificação de defesa área (ADIZ) que o governo chinês inaugurou no último sábado e que inclui o arquipélago Diaoyu/Senkaku, disputado entre ambos os países.
"O Japão não tem absolutamente nenhum direito de fazer comentários irresponsáveis sobre a iniciação da ADIZ", declarou Yang, que sugeriu a Tóquio que "elimine primeiro a sua própria", estabelecida ainda em 1969.
Segundo Yang, se o Japão cumprir tal medida, a "China poderá considerar seu pedido (de retirar a ADIZ), mas dentro de 44 anos".
O porta-voz das Relações Exteriores da China, Qin Gang, também pediu aos governos do Japão e dos EUA "corrigirem seus erros", depois que aeronaves de ambos os países sobrevoaram a região da ADIZ sem informar as autoridades de Pequim previamente.
"A China pede ao Japão e aos Estados Unidos que se retratem e parem de provocar atritos", acrescentou o porta-voz.
Hoje, um avião militar japonês sobrevoou a zona de defesa aérea chinesa sem avisar as autoridades de Pequim, assim como bombardeiros americanos já havia feito na última terça-feira.
O porta-voz chinês, no entanto, não quis responder claramente se o governo chinês cogita a hipótese de responder militarmente essas eventuais incursões, e enfatizou que "que todos os países devem cooperar para que os voos sejam seguros".
"Antes de tudo, quero reiterar que a zona de defesa aérea não está dirigida contra ninguém e nem pretende alterar o ritmo dos voos internacionais", acrescentou Qin.
EUA, Japão e Coreia do Sul não aceitam a demarcação da ADIZ, considerada "extremamente perigosa", como declararam o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, e o ministro japonês de Defesa, Itsunori Onodera.
Qin considerou que estas acusações são "infundadas" e, por isso, voltou a pedir que ambos os países se retratem e cooperem com a potência asiática.
O anúncio da ADIZ aumentou as tensões entre China e Japão mais de um ano depois que a crise disparasse por conta do fato do governo japonês ter anunciado a compra de três das cinco ilhotas do arquipélago Diaoyu/Senkaku, desabitado, mas rico em reservas naturais.
Em meio a essa tensão, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, realizará uma visita ao Japão, China e Coreia do Sul na próxima semana, na qual pedirá "clareza" as autoridades chinesas sobre seus planos com a zona de defesa aérea, segundo antecipou a Casa Branca.
No entanto, Qin afirmou hoje não "dispor de informação" sobre a visita do vice-presidente americano (país que mantém um tratado de defesa com o Japão), mas destacou que "ambas as partes manterão a comunicação e o diálogo através de diferentes canais".
"Compartilhamos interesses comuns em muitos campos, e agora é muito importante que mantenhamos ativamente os acordos alcançados para promover a confiança mútua e a cooperação", disse o porta-voz chinês, que ressaltou que esse caso pode "iniciar um novo modelo de relação entre China e EUA".
Mais conteúdo sobre:
Japão
Facebook
Veja também
Ciro Nogueira apresenta projeto de lei para reforçar segurança em compras online
O senador destacou que a iniciativa é uma resposta à necessidade urgente de proteger consumidores diante do aumento de golpes digitais.Cantor Agnaldo Rayol morre aos 86 anos em São Paulo
A causa da morte teria sido uma queda em seu apartamento.As vésperas do Enem 2024 candidatos conferem locais de prova
O Inep recomenda que os candidatos levem o cartão de confirmação impresso nos dois dias de exame, embora isso não seja uma exigência para a participação.Mais de 40 apostas realizadas no Piauí acertam a quadra na Mega-Sena
De acordo com a Caixa Econômica Federal, os números sorteados foram: 29 - 32 - 40 - 42 - 49 - 58.Segundo turno das eleições municipais de 2024 acontece neste domingo
Ao todo, mais de 33 milhões de eleitoras e eleitores estão aptos a votar em 51 municípios
E-mail
Messenger
Linkedin
Gmail
Tumblr
Imprimir