Putin assina decreto de indulto do opositor Khodorkovsky na Rússia
Ele pediu indulto argumentando que sua mãe está doente.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou o decreto de indulto, com efeito imediato, do ex-magnata do petróleo e opositor Mikhail Khodorkovsky, detido há 10 anos, anunciou o Kremlin.
Ele já foi libertado, segundo seu porta-voz.
"Por princípios humanitários, decreto que Mikhail Borisovich Khodorkovsky (...) deve ser liberado da prisão antes do fim de sua pena. Este decreto entra em vigor imediatamente", afirma um curto comunicado da presidência.
O principal advogado de Khodorkovsky, Vadim Kliuvgant, declarou que "se o decreto for assinado, deve ser aplicado imediatamente".
Na quinta-feira, Putin anunciou de maneira surpreendente que Khodorkovsky, que deveria deixar a prisão em agosto de 2014, havia enviado um pedido de indulto por razões humanitárias, alegando que sua mãe está doente.
O jornal "Kommersant" afirma nesta sexta-feira que Khodorkovsky fez o pedido de indulto pressionado pelos serviços secretos.
Até então, o ex-oligarca se recusara a solicitar um indulto por considerar que isto significava reconhecer sua culpa.
No início de dezembro, depois da promotoria anunciar a abertura de uma nova investigação, Khodorkovsky recebeu a visita de agentes do serviço secreto, afirma o "Kommersant", que menciona fontes que solicitaram anonimato.
Os agentes contaram que o estado de saúde da mãe do ex-magnata piorava a cada dia e que ele seria objeto de uma nova investigação, afirma a publicação.
"Esta conversa, que aconteceu sem a presença de seus advogados, obrigou Khodorkovsky a escrever ao presidente", completa o "Kommersant".
Na quinta-feira, os advogados e a mãe de Khodorkovsky afirmaram que não tinham nenhuma informação sobre o pedido de indulto.
Pouco antes de anunciar que concederia o indulto, Putin deu a entender que o ex-magnata não devia temer um terceiro processo.
Khodorkovsky, 50 anos, foi detido em 2003 e condenado em 2005 a oito anos de prisão por "falta de pagamento e fraude fiscal".
Em 2010, ao fim de um segundo julgamento por "roubo de petróleo e lavagem de dinheiro" de US$ 23,5 bilhões, Khodorkovsky recebeu pena adicional de seis anos.
A condenação foi posteriormente reduzida em duas ocasiões, o que deixava a data de libertação do ex-presidente do grupo Yukos em agosto de 2014.
O mais rebelde dos oligarcas surgidos nos anos 1990, e que foi o homem mais rico da Rússia, caiu em desgraça depois da chegada de Putin ao Kremlin.
Ele já foi libertado, segundo seu porta-voz.
"Por princípios humanitários, decreto que Mikhail Borisovich Khodorkovsky (...) deve ser liberado da prisão antes do fim de sua pena. Este decreto entra em vigor imediatamente", afirma um curto comunicado da presidência.
O principal advogado de Khodorkovsky, Vadim Kliuvgant, declarou que "se o decreto for assinado, deve ser aplicado imediatamente".
Na quinta-feira, Putin anunciou de maneira surpreendente que Khodorkovsky, que deveria deixar a prisão em agosto de 2014, havia enviado um pedido de indulto por razões humanitárias, alegando que sua mãe está doente.
O jornal "Kommersant" afirma nesta sexta-feira que Khodorkovsky fez o pedido de indulto pressionado pelos serviços secretos.
Até então, o ex-oligarca se recusara a solicitar um indulto por considerar que isto significava reconhecer sua culpa.
No início de dezembro, depois da promotoria anunciar a abertura de uma nova investigação, Khodorkovsky recebeu a visita de agentes do serviço secreto, afirma o "Kommersant", que menciona fontes que solicitaram anonimato.
Os agentes contaram que o estado de saúde da mãe do ex-magnata piorava a cada dia e que ele seria objeto de uma nova investigação, afirma a publicação.
"Esta conversa, que aconteceu sem a presença de seus advogados, obrigou Khodorkovsky a escrever ao presidente", completa o "Kommersant".
Na quinta-feira, os advogados e a mãe de Khodorkovsky afirmaram que não tinham nenhuma informação sobre o pedido de indulto.
Pouco antes de anunciar que concederia o indulto, Putin deu a entender que o ex-magnata não devia temer um terceiro processo.
Khodorkovsky, 50 anos, foi detido em 2003 e condenado em 2005 a oito anos de prisão por "falta de pagamento e fraude fiscal".
Em 2010, ao fim de um segundo julgamento por "roubo de petróleo e lavagem de dinheiro" de US$ 23,5 bilhões, Khodorkovsky recebeu pena adicional de seis anos.
A condenação foi posteriormente reduzida em duas ocasiões, o que deixava a data de libertação do ex-presidente do grupo Yukos em agosto de 2014.
O mais rebelde dos oligarcas surgidos nos anos 1990, e que foi o homem mais rico da Rússia, caiu em desgraça depois da chegada de Putin ao Kremlin.
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