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BNDES publicada edital de leilão da Eletrobras Piauí

Serão vendidas as companhias do Acre, Alagoas, Amazonas, Roraima, Rondônia e Piauí.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) publicou nesta sexta-feira (15), no Diário Oficial da União, o edital de leilão de seis distribuidoras de energia elétrica da Eletrobras. O procedimento visa realizar a desestatização das companhias dos Estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Roraima, Rondônia e Piauí em 26 de julho deste ano.

Serão privatizadas as distribuidoras Amazonas Distribuidora de Energia S.A.; Boa Vista Energia S.A.; a Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre); Companhia Energética de Alagoas (Ceal); Companhia Energética do Piauí (Cepisa); Centrais Elétricas de Rondônia S.A. (Ceron). O Governo Federal espera arrecadação R$ 12,2 bilhões com os leilões.

  • Foto: Reprodução/GoogleMapsEletrobras do Piauí será leiloada em, 26 de julho.Eletrobras do Piauí será leiloada em, 26 de julho.

O BNDES é responsável pelo processo de desestatização das companhias. O edital determina as condições de privatização das distribuidoras, por meio da concessão de serviço público, associada à transferência do controle acionário das empresas. Ainda segundo o texto, cada distribuidora será vendida pelo valor mínimo de R$ 50 mil.

Os leilões serão individuais e o vencedor será quem oferecer o maior desconto para o reajuste da tarifa de energia aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nas seis distribuidoras. Os procedimentos foram agendados em maio. Mas o prazo foi adiado, pois o Tribunal de Contas da União (TCU) não havia aprovado a proposta de edital. O edital foi aprovado no final do mês passado pela Corte.

As distribuidoras de energia da Eletrobras enfrentam problemas relacionados ao atendimento e as metas de qualidade dos serviços e de equilíbrio financeiro definidas pela Aneel, além de enfrentarem prejuízos recorrente.

De acordo com o edital, a Cepisa registrou o terceiro maior prejuízo acumulado, de R$ 2,4 bilhões em 2016. A situação mais crítica foi verificada na Amazonas Energia, onde o saldo negativo chegou a R$ 13,9 bilhões, seguida da Ceron, com R$ 2,6 bilhões. Os prejuízos acumulados forma menores na Eletroacre, de R$ 749 bilhões e na Ceal e na Boa Vista Energia comR$ 1,2 bilhão.

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