“É natural que o Supremo não agrade a todos”, diz Dias Toffoli
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, criticou o que chamou de “ataques atentatórios” feitos à Corte neste ano.
Nesta terça-feira, 10 de dezembro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, criticou o que chamou de “ataques atentatórios” feitos à Corte neste ano. Após fazer um apanhado de julgamentos polêmicos, Toffoli afirmou ser natural que os julgamentos do plenário não agradem a todos.
“Foram momentos difíceis, nas redes sociais, observamos robôs atuando no sentido de atacar as instituições”, disse Toffoli. “Não é a crítica, porque a crítica é necessária, a crítica é bem-vinda. Lá se tratava realmente de ataques atentatórios à própria democracia”, disse.
- Foto: Divulgação/Supremo Tribunal FederalMinistro Dias Toffoli.
Em março deste ano, Toffoli determinou de ofício, ou seja, sem provocação externa, a abertura de um inquérito sigiloso para apurar ataques contra ministros do Supremo e seus familiares. A medida foi alvo de críticas de políticos, juristas e do Ministério Público, que até outubro deste ano sequer participava do processo. Sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, a investigação está em curso.
Ao seguir em defesa do Supremo, Toffoli fez uma espécie de balanço e citou alguns julgamentos polêmicos realizados neste ano, que causaram forte reação, como a criminalização da homofobia, a permissão para a privatização de subsidiárias de estatais, a mudança de jurisprudência sobre prisão em segunda instância e o aval para o compartilhamento de informações entre órgãos de controle e de investigação criminal.
“É natural que o Supremo não agrade a todos, sobretudo quando julga temas controversos, em que a sociedade está dividida. Mas não pode haver espaço contra o STF, pois estamos defendendo a democracia, a liberdade e os direitos humanos”, disse o ministro.
Toffoli também rebateu críticas sobre o que seria um “ativismo judicial” do Supremo, afirmando que a Corte atua somente mediante provocação e que não pode deixar de responder quando provocada.
“Não temos a possibilidade de não julgar. É o próprio meio político que leva para um segundo ou terceiro turnos as questões que a democracia deliberou com base nas suas instituições competentes”, afirmou o ministro.
Ainda em defesa da produtividade do Supremo neste ano, Toffoli disse que a Corte proferiu 94 mil decisões neste ano, 16,6 mil das quais de modo colegiado, número 20% superior ao ano anterior.
Com informações da Agência Brasil.
Dias Toffoli
Supremo Tribunal Federal - STF
Avião cai em avenida e pega fogo em Gramado no Rio Grande do Sul
O impacto da investigação envolveu um incêndio de grandes proporções na avenida, obrigando as autoridades locais a isolar a área.Presidente Lula passa por novo procedimento nesta quinta-feira
De acordo médico do presidente Roberto Kalil Filho, o procedimento será feito para minimizar o risco de que pequenas artérias da meninge do presidente voltem a sangrar no futuro.Presidente Lula é operado em São Paulo após hemorragia cerebral
Segundo o boletim médico divulgado às 3h20 desta terça-feira (10), Lula começou a sentir dores de cabeça ainda em Brasília, o que motivou a realização de uma ressonância magnética.Aposta de Minas Gerais fatura sozinha R$ 28 milhões na Mega-Sena
Segundo a Caixa Econômica Federal, os números sorteados foram: 01-06-24-47-55-58.Ciro Nogueira apresenta projeto de lei para reforçar segurança em compras online
O senador destacou que a iniciativa é uma resposta à necessidade urgente de proteger consumidores diante do aumento de golpes digitais.
E-mail
Messenger
Linkedin
Gmail
Tumblr
Imprimir