Polícia do Rio prende suspeitos de executar Marielle Franco
Os indivíduos presos foram identificados como Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz. Ronnie é policial militar reformado e Élcio foi expulso da Polícia Militar.
Na madrugada desta terça-feira (12), em uma operação conjunta do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil, foram presos dois suspeitos do homicídio que vitimou a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, assassinados em 14 de março de 2018.
Os indivíduos presos foram identificados como Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz. Ronnie é policial militar reformado e Élcio foi expulso da Polícia Militar.
- Foto: Facebook/Marielle FrancoA vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) foi assassinada em março do ano passado.
De acordo com o Ministério Público, os dois foram denunciados depois de análises de diversas provas. Lessa teria sido o autor dos disparos de arma de fogo e Elcio, o condutor do veículo usado na execução.
De acordo com o MP, o crime foi planejado nos três meses que antecederam os assassinatos.
Ronnie estava em sua casa em um condomínio na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, o mesmo onde o presidente Jair Bolsonaro tem uma residência. Élcio estava em casa, na Rua Eulina Ribeiro, no Engenho de Dentro.
Operação
Além dos mandados de prisão, a chamada Operação Lume cumpre mandados de busca e apreensão em endereços dos dois acusados, para apreender documentos, telefones celulares, computadores, armas e acessórios.
Na denúncia apresentada à Justiça, o MP também pediu a suspensão da remuneração e do porte de arma de fogo de Lessa, a indenização por danos morais aos familiares das vítimas e a fixação de pensão em favor do filho menor de Anderson até completar 24 anos de idade.
Segundo o MP, o nome da operação é uma referência a uma praça no Centro do Rio, conhecida como Buraco do Lume, onde Marielle desenvolvia um projeto chamado Lume Feminista. No local, ela também costumava se reunir com outros defensores dos direitos humanos e integrantes do seu partido, o PSOL. “Além de significar qualquer tipo de luz ou claridade, a palavra lume compõe a expressão 'trazer a lume', que significa trazer ao conhecimento público, vir à luz”, informa a nota.
Crime
A vereadora Marielle Franco foi morta a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na Região Central do Rio, por volta das 21h30 do dia 14 de março de 2018. Além da vereadora, o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. Uma outra passageira, assessora de Marielle, foi atingida por estilhaços. A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios contava com a hipótese de o crime ser uma execução.
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