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Banco Central reduz projeção de inflação de 6,7% para 6,6% em 2022

Segundo o Boletim, a estimativa de 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC.

Nesta segunda-feira (5), o boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC), apontou que a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 6,7% para 6,6% em 2022, assim se concretizando como a décima redução consecutiva da projeção.

Segundo o Boletim, a estimativa de 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior 5,25%.

Conforme o levantamento, no mês de julho a inflação diminui em 0,68% após o aumento registrado em junho de 0,67%. Dessa forma, o resultado do IPCA acumulou alta de 4,77% em 2022 e de 10,07% em 12 meses. No boletim, é esperado para 2023 uma inflação de 5,27%. Já em 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,43% e 3%, respectivamente.

Taxa de Juros

O Banco Central, para alcançar a meta de inflação, utiliza como principal instrumento a taxa básica de Juros (Selic), fixa em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). No mercado financeiro, a estimativa para fim de 20213 que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Enquanto que para 2024 e 2025, respectivamente, seja de Selic em 8% e 7,5% ao ano.

De acordo com o BC, quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da taxa Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

PIB e Câmbio

Em projeção feita pelo BC, nas instituições financeiras, o crescimento da economia brasileira este ano de 2,10% para 2,26%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,47%. Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta uma expansão do PIB em 1,8% e 2%.

Com informações da Agência Brasil

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