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Dívida pública cai 3,02% em setembro e retorna a R$ 6 tri, diz pesquisa

A DPF passou de R$ 6,265 trilhões em agosto para R$ 6,028 trilhões no mês passado, recuo de 3,02%.

O Tesouro Nacional divulgou nesta quarta-feira (25), que o alto volume de vencimento de títulos dez a Dívida Pública Federal (DPF) cair em setembro e retornar à marca de R$ 6 trilhões. Segundo os números, a DPF passou de R$ 6,265 trilhões em agosto para R$ 6,028 trilhões no mês passado, recuo de 3,02%.

O levantamento aponta que em abril, o indicador superou pela primeira a barreira de R$ 6 trilhões. Com a queda em setembro, a DPF continua abaixo do previsto. O Plano Anual de Financiamento (PAF), indica que o estoque deve encerrar em 2023 entre R$ 6,4 trilhões e R$ 6,8 trilhões.

Os dados afirmam que a Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) caiu 3,22%, passando de R$ 6,028 trilhões em agosto para R$ 5.834 trilhões em setembro. Ainda no mês passado, o Tesouro resgatou R$ 243,53 bilhões em títulos a mais que emitiu, principalmente em papéis vinculados a Taxa Selic. Esse resgate líquido foi parcialmente compensado pela apropriação de R$ 49,7 bilhões em juros.

O governo reconhece através da apropriação, de mês em mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a Taxa Selic, em 12,75% ao ano, a apropriação de juros pressiona o endividamento do governo.

De acordo com os dados, em setembro, o Tesouro emitiu R$ 79,682 bilhões em títulos da DPMFi, o volume mais baixo desde fevereiro de 2023. Com alto volume de vencimentos em setembro, os resgastes somaram R$ 323,218 bilhões, o volume mais abril desde abril de 2021.

A Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 3,71%, passando de R$ 237,46 bilhões em agosto para R$ 241,78% bilhões em setembro. O principal fator foi o avanço de 1,74% da moeda norte-americana no mês passado.

Com informações da Agência Brasil.

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