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Governo Federal anuncia retorno do Programa Mais Médicos

O programa criado em 2013 onde contratava médicos cubanos, passa a incluir outras áreas de saúde, como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais, e promete priorizar os brasileiros.

Nesta segunda-feira (20), o Governo Federal anunciou a retomada do programa “Mais Médicos”, com a abertura de 15 mil novas vagas. O programa criado em 2013 onde contratava médicos cubanos, passa a incluir outras áreas de saúde, como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais, e promete priorizar os brasileiros.

De acordo com o Governo Federal, cerca de 5 mil vagas serão abertas através de edital já neste mês de março. As outras 10 mil vagas serão oferecidas em formato que prevê contrapartida de cidades, o que garante à prefeituras menor custo, maior agilidade na reposição do profissional e condição de permanência nas localidades. O programa tem investimento de R$ 712 milhões por parte da União apenas neste ano.

A ministra da Saúde, Nísia Teixeira, afirmou que o governo está empenhado em fortalecer o programa, classificado por ela como essencial para a Sistema Único de Saúde (SUS). “O Mais Médicos voltou a responde o desafio de garantir a presença de médicos a cidadãos de municípios mais distantes dos grandes centros e que sofrem com a falta de acesso”, disse.

Segundo o presidente Luís Inácio Lula da Silva, o programa foi “um sucesso excepcional”. “Poucas vezes, o povo pobre recebeu o tratamento que teve depois que colocamos o Mais Médicos para funcionar. A maioria das pessoas pobres deste país ainda morre sem atendida pelo tal do especialista, que poderia ser a coisa mais comum, mas não é. Somente quem mora na periferia das grandes cidades, em cidades pequenas no interior, sabe o que é a ausência de um médico, uma pessoa começar com uma pequena dor de cabeça e vir falecer porque não tinha ninguém para fazer consulta”, declarou.

Ainda de acordo com o Governo Federal, a previsão é que até dezembro, cerca de 28 mil profissionais sejam fixados no Brasil, sobretudo em áreas de extrema pobreza. A estimativa é que 96 milhões de pessoas tenham garantia de autoatendimento médico na atenção primária, considerada entrada do SUS.

O Ministério da Saúde informa que podem praticar do edital profissionais brasileiros e intercambistas, sendo brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com registro da pasta. Médicos formados no Brasil terão preferência na seleção.

Com informações Agência Brasil 

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