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Nordeste pode movimentar cerca de R$ 1,1 bilhões nas festas juninas

De acordo com o Ministério do Turismo, a região concentrará o maior fluxo de pessoas durante a festividade tradicional.

As festas juninas de 2023, de acordo com o Ministério do Turismo, pode movimentar cerca de R$ 6 bilhões de reais em todo o Brasil. O Nordeste, principal região onde os eventos são realizados, e todos os anos movimenta milhões de pessoas, se espera que tenha a maior concentração da movimentação financeira.

De acordo com dados do ministério, em Pernambuco, que tem uma das maiores festas juninas, juntamente com a Paraíba, se estima que a economia movimente cerca de R$ 1,1 Bilhão. Só na seção de hotelaria, de acordo com a especialista Eliane Alves, a geração de empregos estará em alta.

Foto: DivulgaçãoFestas Juninas 1
Festas Juninas

 “A expectativa é de um fôlego financeiro importante para a economia local, especialmente para o setor de serviços e o comércio. Diante de um cenário econômico nacional que ainda se mostra um tanto truncado no que diz respeito à geração de empregos e de aquecimento do consumo, as festas juninas são com certeza um momento de expectativas positivas para a economia local e regional", conclui.

No setor de transporte, a Associação Brasileira de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), prevê que mais ou menos 300 mil pessoas de deslocarão para cidades do nordeste para participar das festividades.

O especialista em economia Diêgo Pinheiro, explica que outro setor que terá uma grande movimentação durante essa época, são os setores de alimentos e bebidas.

“Em alguns casos, essa cadeia produtiva começa a reforçar suas atividades logo depois do Carnaval. Começa a produção das indumentárias e os setores alimentícios e de bebidas já começam a prever uma produção que vá atender a essa demanda sazonal. Em julho, que é um período de férias escolares, essa movimentação econômica tende a ficar fortalecida, inclusive com resquícios de algumas festas e arraiais que persistem nessa época. O festejo junino promove resultados que geram emprego e renda não só para a cadeia envolta nos arraiais, mas para diversos outros setores, desde o produtor rural de milho, por exemplo, até os produtores de bebidas alcoólicas e não alcoólicas”, disse.

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