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Copom inicia discussão para definir taxa básica de juros no país

O Boletim Focum, pesquisa semana com analistas de mercado, diz que a taca básica deverá ser mantida em 13,75% ao ano pela sétima vez seguida.

Nessa quarta-feira (21), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, define em Brasília, a taxa básica de juros, a Selic. Na quarta reunião deste ano, a expectativa é que o órgão mantenha o aperto monetário com a Selic em 13,75% ao ano, mesmo com a queda da inflação.

O Boletim Focum, pesquisa semana com analistas de mercado, diz que a taca básica deverá ser mantida em 13,75% ao ano pela sétima vez seguida. A expectativa do mercado financeiro é que a Selic encerre o ano em 12,25%.

O órgão informou na ata da última reunião, que a decisão da taxa de juros requer paciência e serenidade. O Copom destacou a possibilidade de aumentar a Selic “apesar de ser um cenário menos provável”. O BC acredita que a aprovação do arcabouço fiscal pode ajudar no equilíbrio das contas públicas, que impactam a expectativa de inflação.

O último Boletim afirma que depois de subir no início do ano, a expectativa de inflação tem caído. A estimativa de inflação para 2023 passou de 5,42% para 5,12%.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que em maio, puxado pela queda nos preços dos combustíveis e de artigos de residência, o IPCA, que mede o índice de inflação oficial, caiu para 0,23%. Com o resultado, o indicador acumulou alta de 2,95% no ano e de 3,94% nos últimos 12 meses, percentual mais baixo do que os 4,18% acumulados até o mês anterior.

Taxa Selic

A Selic serve de referência para as demais taxas de economia e é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto, comprando e vendendo títulos públicos federais, para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Cupom aumenta a taca básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos enceram o crédito e estimulam a poupança. Assim, as taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Meta de inflação

A meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central para 2023, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%. Para 2024 e 2025, as metas são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância. A meta para 2026 será definida neste mês.

Com informações Agência Brasil

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