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Brasil quer fim da comercialização de lâmpadas fluorescentes até 2025

A medida tem o objetivo de cumprir a meta estabelecida na Conferência das Partes (COP) em 2022. Esse tipo de lâmpada possui mercúrio, um metal tóxico, além de serem menos econômicas e emitirem calor.

Em comprometimento a meta estabelecida na Conferência das Partes (COP) em 2022, o Brasil deve passar a não comercializar lâmpadas fluorescentes até 2025. Esse tipo de luminária possui mercúrio, um metal tóxico, são menos econômicas e emitem calor.

No país, as lâmpadas fluorescentes devem ser substituídas pelas de led, que possuem mais durabilidade. A bióloga Alexandra Penedo explica que nos humanos o mercúrio pode causar problemas neuromotores, neurológicos e prejudica o desenvolvimento do feto na gestação.

Embora a reciclagem de lâmpadas fluorescentes seja essencial para inibir os perigos do mercúrio, o índice no Brasil ainda deixa a desejar. De acordo com a Associação Brasileira para a Gestão da Logística Reversa de Produtos de Iluminação (Reciclus), nos últimos seis meses foram reaproveitadas 33 milhões de luminárias, aproximadamente 5 milhões por ano. Somente em 2022, 12 milhões foram importadas.

A gerente de operações da Reciclus, Camilla Horizonte, diz que o problema se intensifica devido à falta de consciência da população que descarta resíduos em ambientes incorretos, prejudicando a natureza.

Durante o processo de reciclagem da lâmpada fluorescente, são separados o vidro, metais e o pó fosfórico. O mercúrio é retirado com tubulações ligadas a filtro de carvão, e após isso, descartado no aterro sanitário.

Com informações da Agência Brasil

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