Viagora

Intenção de consumo de famílias brasileiras cresce 2,6% em junho

Segundo a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de bens, Serviços e Turismo, a intenção de consumo é um indicador antecedente do potencial das vendas do comercia, apurado mensalmente.

Na última quinta-feira (22), a pesquisa nacional de Intenção de Consumo de Famílias (ICF) divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de bens, Serviços e Turismo (CNC), apontou que os brasileiros estão mais otimistas com o emprego, e assim, aumentam a intenção de comprar. Os dados apontam um crescimento em junho, de 2,6% em relação a maio.

A CNC analisa que esses dados não se refletem ainda nas vendas. Apesar de estarem bem confiantes no futuro emprego, os brasileiros estão endividados e enfrentando restrições de crédito. Os juros altos também limitam o consumo. Segundo a entidade, esses fatores fazem com que as vendas do varejo e dos serviços desaceleram.

De acordo com a pesquisa, a intenção de consumo é um indicador antecedente do potencial das vendas do comercia, apurado mensalmente. Os resultados medem o grau de satisfação e insatisfação dos consumidores em uma escala de até 200 pontos. Quando o índice está abaixo de 100 pontos, isso indica insatisfação. Já acima de 100, ponto positivo.

O IFC em junho chegou a 97,3 pontos, o que representou uma variação positiva de 2,6% em relação a maio, e no ano, um aumento de 21,3%.

Otimismo no emprego

A pesquisa afirma que a perspectiva profissional foi o indicador com a maior alta em junho: 4,9%. O índice alcançou 122,3 pontos, o maior nível desde março de 2015.

Compra

Segundo a CNC, apesar da segurança no emprego, o crédito seleto e caro limita a aquisição desse tipo de produto. Os dados destacam que quatro em cada dez consumidores relataram ter mais dificuldade para conseguir crédito.

A pesquisa diz que o avanço na intenção em junho foi mais expressivo entre os consumidores de rendas média e baixa, grupo que registrou uma alta 3,1%. Entre consumidores de renda alta, o crescimento foi de 2,2%.

Ainda segundo a CNC, a diferença é provocada pela melhor perspectiva profissional, indicador que cresceu 5,8% no grupo que ganha menos de 10 salários mínimos.

Com informações Agência Brasil 

Facebook
Veja também