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Anvisa aprova novas regras para rótulos de medicamentos

De acordo com a agência sanitária, mudanças vão deixar informações mais claras e garantir a segurança dos pacientes.

Nessa quinta-feira (3), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou alterações nas regras para a rotulagem de medicamentos.

Segunda a Agência, a mudança aconteceu durante a 11ª Reunião Ordinária Pública da Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) e tem como principal objetivo esclarecer as informações sobre os remédios nas embalagens, além de garantir o uso correto dos medicamentos e a segurança do paciente.

Em nota, a Anvisa afirmou que a classe terapêutica e a indicação ficarão expostas na parte frontal da embalagem do medicamento, em caso de remédios isentos de prescrição médica, visando facilitar a visualização do consumidor.

A mesma mudança será aplicada na informação da quantidade total de medicamento. “Com intuito semelhante, foi permitida a colocação da quantidade total do medicamento na face frontal da embalagem, podendo auxiliar o cidadão na comparação de preço dos produtos, sem, no entanto, causar prejuízo para a compreensão das informações relacionadas ao uso seguro do medicamento”, declarou a Anvisa por meio de nota.

Ainda de acordo com a agência sanitária, a técnica Tall Man Lettering (TML), que consiste em parte do nome de um remédio ser escrito em letras maiúsculas, também sofreu alterações, sendo agora de uso obrigatório. Esta adição é aplicada a rótulos de medicamentos restritos ao uso de ambulatórios, hospitais, serviços de atenção domiciliar, clínicas e demais unidades de saúde.

“A técnica de TML é uma das ferramentas utilizadas para ajudar a minimizar os erros de medicações decorridos de troca acidental entre princípios ativos com fonética e/ou ortografia semelhantes”, informou a Anvisa.

Ademais, a Agência também definiu que, em remédios vendidos ao Governo Federal, frases que utilizam os termos “Venda sob prescrição” serão retiradas, sendo substituídas por “Uso sob prescrição e retenção de receita” ou apenas “Uso sob prescrição”.

Por Rebeca Negreiros

Com informações da Agência Brasil

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