Antônio Filho vai mudar projeto de subdelegação da Agespisa
Existem recursos disponíveis para isso, mas a Agespisa não tem capacidade de endividamento. Daí a busca por parcerias privadas com garantias do investimento.
A direção da Agespisa informou que vai modificar a proposta de subdelegação parcial dos serviços de abastecimento d1água e esgotamento sanitário de Teresina. O novo diretor-presidente do órgão, Antônio Filho, disse que várias empresas já demonstraram interesse nos serviços. O edital vai mudar nos valores das tarifas e cobranças dos serviços.
A subdelegação dos serviços da Agespisa, da forma como foi anunciada, prevê a cessão de 30% dos serviços da companhia em Teresina para uma empresa privada, que ficaria responsável pela aplicação de R$ 1 bilhão na ampliação e melhoria da rede de abastecimento d"água e do esgotamento sanitário. A empresa deverá atuar nas regiões mais afastadas da cidade, onde hoje a Agespisa não consegue chegar por falta de capacidade estrutural. A empresa acumula débitos de mais de R$ 1 bilhão e tem perdas mensais de 60% da água que trata.
O edital de subdelegação foi publicado ainda no ano passado, na gestão do ex-presidente Raimundo Neto Nogueira, que deixou o cargo em dezembro. "Realmente, várias empresas já se manifestaram interessadas, mas não recebemos nenhuma ainda, vamos fazer alterações no edital e publicaremos novamente", adiantou Antônio Filho.
A intenção da direção da Agespisa é equa-cionar o problema de saneamento básico e distribuição de água. Existem recursos disponíveis para isso, mas a Agespisa não tem capacidade de endividamento. Daí a busca por parcerias privadas com garantias do investimento.
Teresina tem apenas 17% da cidade com coleta e tratamento de esgotos. Por outro la-do, aproximadamente 16% da população da cidade não dispõe de água de qualidade para consumo. Com a subdelegação, a meta é universalizar os serviços em oito anos. O Governo reafirma que não se trata de privatização. Uma licitação de-ve escolher um parceiro ca-paz de fazer os investimentos necessários para a melhoria do sistema de saneamento, com direito de exploração do serviço por 35 anos. O controle público dos serviços de saneamento será mantido e não haverá venda de ativos da Agespisa.
A subdelegação dos serviços da Agespisa, da forma como foi anunciada, prevê a cessão de 30% dos serviços da companhia em Teresina para uma empresa privada, que ficaria responsável pela aplicação de R$ 1 bilhão na ampliação e melhoria da rede de abastecimento d"água e do esgotamento sanitário. A empresa deverá atuar nas regiões mais afastadas da cidade, onde hoje a Agespisa não consegue chegar por falta de capacidade estrutural. A empresa acumula débitos de mais de R$ 1 bilhão e tem perdas mensais de 60% da água que trata.
O edital de subdelegação foi publicado ainda no ano passado, na gestão do ex-presidente Raimundo Neto Nogueira, que deixou o cargo em dezembro. "Realmente, várias empresas já se manifestaram interessadas, mas não recebemos nenhuma ainda, vamos fazer alterações no edital e publicaremos novamente", adiantou Antônio Filho.
Imagem: ReproduçãoAntônio Filho
A intenção da direção da Agespisa é equa-cionar o problema de saneamento básico e distribuição de água. Existem recursos disponíveis para isso, mas a Agespisa não tem capacidade de endividamento. Daí a busca por parcerias privadas com garantias do investimento.
Teresina tem apenas 17% da cidade com coleta e tratamento de esgotos. Por outro la-do, aproximadamente 16% da população da cidade não dispõe de água de qualidade para consumo. Com a subdelegação, a meta é universalizar os serviços em oito anos. O Governo reafirma que não se trata de privatização. Uma licitação de-ve escolher um parceiro ca-paz de fazer os investimentos necessários para a melhoria do sistema de saneamento, com direito de exploração do serviço por 35 anos. O controle público dos serviços de saneamento será mantido e não haverá venda de ativos da Agespisa.
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