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Motoristas e cobradores de ônibus se reúnem com prefeito Dr. Pessoa

Segundo o motorista Antônio Cardoso, a reivindicação iniciou no dia 11 de janeiro, quando deveriam ter recebido o salário integral das empresas e não receberam.

  • Luís Marcos/ Viagora Manifestação dos motoristas de transporte público1 / 5 Manifestação dos motoristas de transporte público
  • Luís Marcos/ Viagora Manifestação em frente a Garagem da Transcol2 / 5 Manifestação em frente a Garagem da Transcol
  • Luís Marcos/ Viagora Manifestação dos Motoristas de transporte público3 / 5 Manifestação dos Motoristas de transporte público
  • Luís Marcos/ Viagora Alan Franklin, funcionário da Manutenção4 / 5 Alan Franklin, funcionário da Manutenção
  • Luís Marcos/ Viagora Antônio Cardoso, motorista do transporte público5 / 5 Antônio Cardoso, motorista do transporte público

Motoristas e cobradores das empresas de ônibus de Teresina, paralisaram suas atividades na manhã desta segunda-feira (25). De acordo com os funcionários, o motivo é pela reivindicação de seus direitos, pois não estão recebendo o salário e também o ticket de alimentação.

Segundo o motorista, Antônio Cardoso, a reivindicação iniciou no dia 11 de janeiro deste ano, quando deveriam ter recebido o salário integral das empresas, pois durante o ano de 2020 estavam recebendo apenas uma porcentagem do valor, devido à pandemia, onde o Governo Federal pagava uma parte do salário.

Cardoso disse que muitos não receberam nem a metade do valor de seu contrato, assinado na carteira de trabalho. Segundo ele, haverá uma reunião às 11h da manhã de hoje, com o prefeito Dr. Pessoa, para falar a respeito das reivindicações.

“A nossa reinvindicação começou no dia 11 de janeiro, porque nosso salário era para sair integral, no quinto dia útil do mês, mas não ouve essa convenção, então os empresários estão pagando do jeito que querem. Do salário que deveríamos receber, alguns receberam menos da metade do valor”, disse o motorista.

Ainda de acordo com Cardoso, o movimento que está sendo realizado não é organizado pelo sindicato, mas sim pelos próprios funcionários das empresas de transporte público.

“Esse movimento não tem nada haver com o sindicato, fomos nós trabalhadores mesmo, que não aguentamos mais essa situação, e resolvemos fazer essa paralisação, por tempo indeterminado”, ressaltou o motorista.

O motorista disse ainda que só voltarão a trabalhar se suas reinvindicações forem atendidas, ou parte delas. “Só voltaremos a trabalhar se for atendida as nossas reivindicações, ou parte dela”, afirmou Cardozo.

Outro trabalhador que estava presente na manifestação, Alan Franklin, que trabalha na área da manutenção dos transportes, relatou que seus direitos estão sendo retirados, como plano de saúde e ticket alimentação, além do salário. “Nossos direitos estão sendo retirados, plano de saúde, ticket de alimentação e ninguém nos dá satisfação sobre o motivo”, disse Alan.

Alan também reclamou que trabalha para uma empresa e é obrigado a prestar serviços para outras cinco, na qual não é contratado, e não recebe nem a metade do que deveria.

“Nós temos um contrato de trabalho pela Taguatur, onde nós da manutenção somos obrigados a prestar trabalho para mais cinco empresas dentro de uma garagem, recebendo menos do valor que era para estar recebendo, não só eu, mas toda a minha equipe”, afirmou o funcionário.

Ele ressaltou ainda que muitos estão passando por necessidades, pela falta do salário, só não passam fome porque a família ajuda na alimentação. “Muitos de nós estão passando necessidades, só não estamos passando fome porque familiares nos ajudam”, ressaltou Alan.

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