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Sejus deflagra operação na Casa de Custódia de Teresina

A ação da Sejus foi intitulada “Operação Habitar” e teve início na madrugada.

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A Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus) reuniu, hoje (15), os batalhões especiais da Polícia Militar para combater as atitudes dos agente penitenciários em greve, que estavam acampados em frente à Casa de Custódia de Teresina, impedindo a entrada de visitantes e servidores na unidade. A ação da Sejus foi intitulada “Operação Habitar” e teve início na madrugada.

Foram chamados policiais da Rone, Bope, Tropa de Choque, Tropa de Cavalaria, Força Tática, Canil, 8º Batalhão da Polícia Militar, CIPtran, Tropa de Cavalaria, Guarda Militar da Casa de Custódia e agentes penitenciários do Setor de Disciplina da unidade.

O secretário de Justiça, Daniel Oliveira, ressaltou que as forças de segurança estão sendo usadas para garantir a ordem no sistema prisional, já que havia iminência de motins ou rebeliões por parte dos detentos que não estavam recebendo visitas.

"A Operação foi necessária, tendo em vista a iminência de motins ou rebeliões nas nossas unidades prisionais, que estavam sem receber visitas dos familiares dos presos há 4 dias. Dessa forma, e também para cumprimento da ordem judicial de ontem, do Tribunal de Justiça, realizamos essa operação, seguindo o protocolo de segurança da garantia da lei e da ordem", declarou o secretário de Justiça, Daniel Oliveira.

A greve

O movimento grevista foi organizado pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários e deflagrado na segunda-feira (11). A classe cobra reajuste no auxílio alimentação, reajuste na insalubridade e reajuste do subsídio, também disse que o movimento é por tempo indeterminado, até que as reivindicações sejam atendidas.

Desde então, as visitas estavam suspensas, até mesmo dos advogados, como também a entrada de novos presos, já que segundo o Sindicato o sistema prisional está superlotado.

Decisão judicial

Nessa quinta-feira (14), a Secretaria de Justiça emitiu ordem administrativa a todos os gerentes de presídios para fins de cumprimento da decisão do Tribunal de Justiça do Piauí, que determinou a retomada dos serviços essenciais nas unidades prisionais, como recebimento de presos, visitas de familiares, advogados, servidores e outras pessoas ligadas ao sistema penitenciário e de justiça.

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