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Teresa Britto quer audiência para discutir situação da UESPI

A deputada quer debater a situação financeira e estrutural da Universidade Estadual do Piauí, na Assembleia Legislativa.

A deputada Teresa Britto (PV) vai propor uma audiência pública para discutir a situação financeira e estrutural da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), na Assembleia Legislativa. Os professores da instituição iniciaram nessa segunda-feira (18) uma greve fazendo reivindicações salariais e por melhores condições de trabalho.

  • Foto: AlepiDeputada Teresa Britto (PV).Deputada Teresa Britto sai em defesa dos professores.

“Esta Casa não pode se furtar a apoiar essa luta dos educadores, servidores e educandos. Eles só querem o melhor para a Uespi e é isso o que nós queremos também. Já conversamos com o nosso líder, deputado Gustavo Neiva, e vamos conversar com os outros deputados para fazermos uma vista à UESPI, vistoriar a situação e cobrar encaminhamentos”, afirmou.

A deputada disse também que o governo passa por uma crise financeira, mas não pode deixar a UESPI morrer. “É preciso que o governador se sensibilize e libere recursos, pois as despesas com educação não são gastos, mas investimentos. Recebi uma ligação de uma vereadora do PV de Santa Filomena e ela relatou que lá a situação é ruim, assim como nos doze novos polos da instituição e nas unidades de educação à distância. A EAD é a menina dos olhos do governo. Eu estudei na Uespi, tenho dois filhos que se formaram lá e ela não pode morrer”, frisou.

O governador Wellington Dias pronunciou-se sobre o caso e disse que o movimento grevista pede que o estado cometa uma “ilegalidade”. Ele relatou que no momento não é possível conceder qualquer reajuste a servidores nem convocar concursados.

O deputado Gustavo Neiva (PSB) defendeu os grevistas pelas reivindicações de atualização de salários atrasados e melhores condições para as salas de aula. O parlamentar pediu ao governador que convoque os aprovados em concurso e atualize o pagamento dos professores.

O governo estadual alega problemas com a folha de pagamento e demonstra preocupação quanto ao limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.

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