Médicos municipais de Teresina realizam nova paralisação

Uma assembleia está marcada para quarta-feira (31), às 19h, na sede do sindicato, e a categoria vai decidir como irá seguir o rumo do movimento.

Na manhã desta segunda-feira (29), os médicos da rede municipal de Teresina realizaram uma nova paralisação em frente ao Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo.

De acordo com mos médicos grevistas é uma paralisação pela saúde de Teresina que se encontra com vários problemas.

A categoria com o apoio do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi), se concentrou em frente Lineu Araújo, no Centro da capital, e reivindica melhores condições de trabalho, a realização de concurso público e denuncia ainda a falta de insumos no Hospital de Urgência de Teresina.

O diretor do Simepi, Doutor Renato Leal, demostrou a indignação dos grevistas. “Falta de medicações básicas, inclusive anticonvulsivantes, que é questão de vida ou morte. Há Uns 15 dias atrás a empresa tirou os equipamentos de radiologia do HUT, o único do estado, por falta de pagamento há mais de 4 meses.”, enfatiza o diretor.

Foto: Divulgação/Ascom
Paralisação dos médicos na segunda-feira (29).

Segundo Renato Leal, a decisão judicial de barrar a paralisação é infundada diante da situação. “É uma tristeza, o prefeito entra na justiça, mas tem vários processos contra ele. Lá tem vários processos que o Ministério Público pediu para que a justiça faça o prefeito cumprir com sua obrigação, que é manter os hospitais funcionando adequadamente e tendo equipamentos e medicamentos”, lembra o médico.

Foto: Alexia Dias/ Viagora
Doutor Renato Leal

Uma assembleia está marcada para quarta-feira (31), às 19h, na sede do sindicato, e a categoria vai decidir como irá seguir o rumo do movimento.

TJ determina suspensão da paralisação dos médicos 

O desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) determinou a suspensão da paralisação dos médicos que atendem na rede municipal de saúde de Teresina.

O desembargador deferiu parcialmente o pedido pela Fundação Municipal de Saúde ( FMS). Segundo a decisão, os médicos devem manter um contingente mínimo de 90% para continuar a prestação de serviços à população em cada ala das unidades de saúde do Município.

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