SAMU de Teresina funciona em condições precárias e com poucas ambulâncias
A Fundação Municipal de Saúde de Teresina informou que, segundo a coordenação geral do SAMU, a denúncia não procede.O caos na Saúde Pública de Teresina na gestão do prefeito Dr. Pessoa atinge não apenas a população, mas também os profissionais que trabalham no setor. O Viagora recebeu denúncia relatando as condições precárias e insalubres do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) na capital.
Segundo a denúncia, as condições de trabalho no SAMU são péssimas e lastimáveis. Os profissionais são submetidos a trabalharem em uma sala muito apertada com cinco pessoas, cujo espaço mede aproximadamente apenas 6x2,5 m², com telefones e três rádios.
Além disso, no local, o ar-condicionado está quebrado e os servidores têm que conviver com o calor, muriçocas e até com o mosquito da dengue, Aedes aegypti, já que um balde fica embaixo do aparelho devido a um vazamento.
Como se não bastasse a falta de estrutura para os profissionais, o órgão possui uma frota de onze ambulâncias, mas conta somente com oito funcionando: seis de suportes básicos e as três avançados.
Outro lado
O Viagora procurou o secretário de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Teresina, Thesco Silva, que ao ser questionado sobre as denúncias que apontaram as péssimas condições estruturais e de funcionamento do SAMU, não respondeu à reportagem.
O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, também foi procurado e ao ouvir a identificação da repórter, o gestor bateu o telefone.
Procurada sobre o caso, a Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS), informou que, segundo a coordenação geral do SAMU, a denúncia não procede.