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Amepi diz que Capitão Wattson não reprovou em teste psicológico

O militar entrou com ação para que fosse chamado para o curso de formação, já que outros aprovados em posições menores foram selecionados antes dele.

O presidente da Associação dos Oficiais Militares do Piauí (Amepi) e tenente coronel da Polícia Militar, Carlos Augusto de Pinho Santos, emitiu nota para esclarecer que, “diferentemente do que afirmou o comando da Polícia Militar do Piauí, não é verdade que o capitão PM Allisson Wattson da Silva Nascimento tenha ingressado no quadro de oficiais da polícia militar mediante uma liminar em razão de haver ficado reprovado em exame de teste psicotécnico".

A nota também afirma que o assassinato da estudante Camilla de Abreu cometido por Allisson Wattson, como ele confessou, “não faz parte da atuação do mesmo na condição de policial militar, mas de desajuste inerente à sua vida privada”.

  • Foto: DivulgaçãoAllisson WattsonAllisson Wattson

Carlos Santos disse que uma decisão liminar do Tribunal de Justiça do Piauí assegurou a Allisson Wattson o direito de ingressar no Curso de Formação de Oficiais. Ele afirma que a decisão trata de uma Ação de Obrigação de Fazer impetrada perante a Comarca de Valença do Piauí em razão de Alisson ter sido classificado na 14ª posição e não ter sido convocado, diferentemente de outros candidatos em classificações inferiores que foram convocados.

Veja a decisão.

Entenda o caso 

O capitão Allisson Wattson foi preso no dia 31 de outubro acusado de matar a então namorada, Camilla Abreu. Ele atirou na jovem ainda dentro do carro e jogou o corpo em um matagal no povoado Mucuim, entre Teresina e Altos.

Após a prisão, surgiram informações de que o militar foi reprovado no teste psicotécnico e só ingressou na corporação através de decisão judicial. A informação foi confirmada pela Polícia Militar, que informou também que há dezenas de militares na mesma situação, que foram reprovados em etapas eliminatórias, mas conseguiram a nomeação pela Justiça.

Capitão Allisson está detido no presídio militar do estado e pode ser expulso da corporação após encerramento do processo administrativo aberto para apurar a conduta do militar.  

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