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Servidores municipais em greve iniciam acampamento em frente à PMT

A categoria afirma que ainda não há previsão para o término da ação e o objetivo é conseguir uma reunião de negociação com a prefeitura.

Servidores municipais em greve desde o dia 10 de maio estão acampados em frente à Prefeitura de Teresina desde às 8h desta terça-feira (15). Acompanhados pelo Sindicato dos Servidores Públicos da capital (SINDSERM), a categoria afirma que ainda não há previsão para o término da ação e o objetivo é conseguir uma reunião de negociação com a prefeitura.

  • Foto: AscomO Sindserm iniciou o acampamento na manhã desta terça-feira.O Sindserm iniciou o acampamento na manhã desta terça-feira.

Dentre as pautas de reivindicação está o reajuste salarial atrasado do ano de 2017, a proposta de reajuste de 2018, mudanças de nível e melhores condições de trabalho.

Segundo a assessora de comunicação do sindicato, Ohana Luize, a greve é geral no serviço público da capital e deve atingir, assim, setores de todas as secretarias. O movimento segue por tempo indeterminado.

  • Foto: AscomO sindicato está buscando alternativas para fortalecer o movimento paredista.O sindicato está buscando alternativas para fortalecer o movimento paredista.

O SINDSERM garante que nos locais de trabalho onde são considerados serviços essenciais, a exemplo de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), laboratórios e hospitais, estão sendo respeitados os 30% de trabalhadores em atividade. O sindicato está realizando encontros em cada setor para adesão ao movimento que já foi deliberado em Assembleia Geral da categoria.

O Viagora conversou com a diretora jurídica do SINDSERM, Daniele Brito, que criticou a falta de reajustes aos servidores. “Na realidade a gente está com dois anos sem ter reajuste salarial. O prefeito Firmino (PSDB) não faz o que diz a Constituição. A gente contratou uma economista pra fazer os cálculos e ela diz que é mais de 40% (de reajuste necessário)”, contou.

Daniele Brito informou que hoje à tarde está acontecendo reuniões em três escolas e amanhã vai ter mais em oito escolas, como forma de fortalecer o movimento.

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