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FMS alega que paralisação dos médicos prejudica a população

O órgão se pronunciou a respeito do caso e disse que maiores prejudicados são os pacientes do interior.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) se pronunciou sobre a paralisação dos médicos de Teresina, ocorrida nesta quarta-feira (02), e relatou que o caso está sendo avaliado. O órgão revelou que a decisão do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) prejudica a população, principalmente aqueles que vêm do interior para realizar uma consulta na capital.

  • Foto: Facebook/FMSFundação Municipal de SaúdeFundação Municipal de Saúde

Os médicos resolveram paralisar as atividades, realizando somente atendimentos de urgência e emergência. Eles pedem reajuste salarial, condições favoráveis no ambiente de trabalho e contratação de novos profissionais.

“A FMS entende que um movimento grevista é algo legítimo, mas quando não existem outras opções, o que não é o caso, pois existem conversas acontecendo. O movimento grevista penaliza a população [...]. Sabemos que geralmente são cidadãos com menor renda e que precisam ser respeitados”, informou a FMS por meio de nota.

A Fundação informou que as reivindicações dos médicos estão sendo analisadas, e que o plano de cargos, carreiras e salários vem sendo cumprido. Segundo a FMS, os salários da categoria tiveram reajuste de 20% em 2015, e em 2016 foi feita uma progressão e promoção dos servidores. Em 2018 também devem acontecer novos reajustes, mas o custo para o município com a implantação ainda está sendo estudado.

O órgão ainda afirmou que para tomar uma decisão referente a reajustes de salários deve haver um estudo, pois “o país inteiro vive uma séria crise econômica”.

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