Viagora

Hospital de Floriano está em situação precária, constata Simepi

Os médicos servidores públicos do Hospital Regional Tibério Nunes continuam em paralisação nesta sexta-feira (21).

Os médicos servidores públicos do Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, continuaram em paralisação nesta sexta-feira (21). Estão mantidos os atendimentos de classificação Vermelha, Laranja e Amarela.

A diretoria do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) esteve conferindo in loco a realidade do hospital, confirmando a precariedade da saúde pública no município e as difíceis condições de trabalho dos médicos e demais profissionais. 

Dentre as constatações feitas pela diretoria, encontram-se a falta de macas e cadeiras de rodas para o atendimento realizado pelo SAMU, muitos pacientes nos corredores, repousos médicos masculinos e femininos sem adequações devidas. Também foi verificada sala de tomografia com equipamento quebrado, mas com um novo comprado, porém não instalado; e o hospital realizando tomografias em unidades privadas, além de atrasos salariais e acordos não cumpridos. 

Na manhã de ontem (20), foi divulgado equivocadamente que a Paralisação de Advertência dos médicos da cidade de Floriano (PI) havia sido suspensa. Porém, o SIMEPI comunica que o movimento se estenderá até hoje (21), como planejado.

O Superintendente de Assistência à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), Dr. Alderico Tavares, entrou em contato com o presidente da entidade, Dr. Samuel Rêgo, para abrir um canal de comunicação entre as partes a respeito das reivindicações e denúncias feitas pelos profissionais do Hospital Regional Tibério Nunes.

Segundo o Simepi, isso contrariou as informações repassadas aos veículos de comunicação por parte do diretor-geral do hospital, Edmar José de Figueiredo.

"A população precisa de condições dignas de um bom atendimento aqui em Floriano, assim como todos os profissionais de saúde de estrutura para prestar o seu serviço. Essa paralisação é apenas para alertar os gestores sobre a realidade, muito diferente do que vem sendo divulgado", conclui Samuel Rêgo.

Facebook
Veja também