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MP cobra medidas de segurança em unidades de saúde de Teresina

O Ministério Público do Piauí realizou audiência para debater medidas acerca da insegurança que atinge profissionais de saúde e pacientes.

O promotor de Justiça Eny Marcos cobrou da Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS) medidas de segurança em unidades de saúde da capital. O Ministério Público do Piauí realizou audiência para debater medidas acerca da insegurança que atinge profissionais de saúde e pacientes.

  • Foto: Ministério Público do PiauíMPPI realiza audiência para tratar da falta de segurança em unidades básicas de saúde.A audiência contou com representantes da FMS, Guarda Municipal, PM-PI, e de outros órgãos de saúde.

O presidente da FMS acatou sugestão da Polícia Militar que consiste em contratar militares para prestarem serviços nas unidades de saúde em seus dias de folga como alternativa, possível através de convênio já existente entre os órgãos. O gestor da FMS também se comprometeu em instalar câmeras de segurança, como também o denominado “botão do pânico". O MP deu o prazo de 10 dias para adoção das medidas.

Durante a audiência, uma enfermeira do Hospital do Buenos Aires relatou os episódios de agressões a servidores lá ocorridos. Ela declarou que constantemente sofrem agressões verbais e tratamento desrespeitoso de populares, por isso alguns profissionais ficam fragilizados e sentem receio e desconforto em razão da insegurança.

O Comandante-Geral da PM explicou que não é possível destinar muitas viaturas a este serviço exclusivo de cobertura das UBS's, visto que a demanda de ocorrências é muito intensa. Ele informou que existem 80 viaturas disponíveis para cobrir toda a cidade.

Em complemento, foi sugerida a união na atuação da PM e da Guarda Municipal em conjunto, fazendo rondas complementares, de modo que uma poderia visitar as unidades pela manhã e a outra pela tarde. Os representantes Guarda Civil Municipal esclareceram que estão buscando um convênio há seis meses com a Prefeitura de Teresina para que seus guardas possam ter seus dias de folga comprados, no entanto, o mesmo ainda não foi concretizado.

O MP-PI também pediu um estudo definindo a fixação das rondas nas UBS’s por parte da PM e Guarda Municipal, no prazo de dez dias.

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