MP vai investigar falta de medicamentos no Hospital Getúlio Vargas
O promotor Eny Marcos relatou que o MP-PI vai instaurar um procedimento preparatório, objetivando apurar a falta de fármacos para tratamento de terapia renal no HGV.
Após realização de uma audiência sobre a assistência prestada aos pacientes em terapia renal substitutiva e aos pós-transplantados, a 12ª Promotoria de Justiça de Teresina, na figura do Promotor de Justiça Eny Marcos Vieira Pontes, informou que o Ministério Público do Piauí (MP-PI) vai instaurar um procedimento preparatório, objetivando apurar a falta dos fármacos calcitriol e sacarato de hidróxido férrico no Hospital Getúlio Vargas (HGV), de responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).
“Vamos também realizar uma reunião com a regulação municipal e com a estadual, a fim de facilitar as marcações de consultas e exames para pacientes renais crônicos, além de requisitar ao Hospital Getúlio Vargas (HGV), à Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares (FEPISERH) e à Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) a tomada de providências para aquisição de poltronas de hemodiálise e de outros equipamentos e máquinas de nefrologia”, informou o promotor Eny Marcos.
Entre os encaminhamentos registrados pelo Promotor de Justiça, está ainda a criação de um grupo interinstitucional para discussão sobre o atendimento de urgência e emergência no Estado do Piauí, bem como a requisição de informações e providências à Sesapi acerca da climatização das enfermarias do HGV.
Foi fixado o prazo de 10 dias para que a Sesapi encaminhe à Promotoria de Justiça a cópia do projeto de reforma da Clínica de Nefrologia do HGV e o extrato do andamento do processo dentro da secretaria; as cópias das notas de aquisição e fornecimento dos medicamentos mencionados; e a cópia do processo administrativo e informações acerca da compra de dois aparelhos Doppler e dois aparelhors de letroencefalograma requisitados pela Organização de Procura de Órgãos e Tecidos para Transplantes (OPO) do Hospital Getúlio Vargas.
Em atuação conjunta, no prazo de 30 dias, a Sesapi – por meio da Central de Transplante – a FEPISERH e o HGV devem desenvolver projeto educativo visando ao esclarecimento da sociedade em geral sobre a prevenção da Doença Renal Crônica, as suas causas, consequências e tratamentos ofertados.
Outro lado
O Viagora tentou contato com os representantes do Hospital Getúlio Vargas (HGV) para comentar sobre o assunto, mas, até o fechamento da matéria, eles não foram localizados. O espaço permanece aberto para maiores esclarecimentos.
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