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Latrocínios reduzem 15% no Piauí, diz Secretaria de Segurança

Apesar da redução dos casos de latrocínio, o delegado Baretta relata que teve um aumento de 6,5% no número de crimes violentos letais intencionais.

Dados do Núcleo de Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (Nuceac), apontam que de janeiro a junho foram registrados 22 casos de latrocínio, quando há roubo seguido de morte, contra 26 no mesmo período do ano passado, o que representa uma queda de 15,4%.

“É um dado positivo porque o latrocínio é um crime hediondo. O criminoso mata motivado pelo patrimônio da vítima. É um crime cruel e de mais difícil de ser elucidado, porque diferente do crime de homicídio vítima e acusado não tiveram nenhuma relação anterior”, disse o coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa Baretta.

De acordo com o delegado, houve um aumento no número de crimes violentos letais intencionais, registrando um aumento de 6,5%, passando de 305 ocorrências para 325 nos primeiros seis meses do ano passado.

“Não temos dúvidas que esse crescimento está associado a soltura de presos por conta da pandemia. Foram quase quinhentas pessoas que transgrediram a lei colocadas em liberdade. Essas pessoas têm rivais do lado de fora, o que influenciou no aumento do número de assassinatos”, explica o delegado Baretta.  

Segundo o secretário de Segurança Pública, Coronel Rubens Pereira, mesmo com o aumento o Piauí continua como o estado menos violento nas regiões Norte e Nordeste, e afirma que as ações serão intensificadas para reduzir os crimes.

“Nós estamos no momento atuando em paralelo com enfrentamento a pandemia, além da nossa atribuição diária. Diante dos índices vamos planejar ações, além de garantirmos todo o esforço para a elucidação dos assassinatos”, relata o secretário.

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