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Covid-19: Teresina registra queda no número de mortes pela 11ª semana

Os dados são monitorados pelo Centro de Operações em Emergência (COE) da Fundação Municipal de Saúde.

Teresina apresentou uma diminuição de 78% no número de óbitos por Covid-19 por 11 semanas consecutivas até 19 de setembro. Houve também uma redução, por 14 semanas, de 54% no número de atendimentos por Síndromes Gripais e de 75% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Apesar da queda nos números, as autoridades médicas alertam sobre a necessidade de que a população siga as medidas de higiene, o uso da máscara e que cumpra o distanciamento social.

Somente no período de 21 a 27 de junho, foram atendidas 20.016 pessoas com Síndromes Gripais e 766 com Síndrome Respiratória Aguda Grave. Já entre os dias 13 a 19 de setembro, os números caíram para 9.106 e 189, respectivamente.

Em relação aos óbitos por Covid-19, entre 12 e 18 de julho, foram registradas 87 mortes e entre 13 a 19 de setembro, o número caiu para 19. 

“É importante ressaltar que a queda do número de atendimentos por Síndromes Gripais foi observada desde a semana 26º até a 38º, com exceção da semana 37º em que houve um discreto aumento de pessoas com sintomas gripais. Passada essa semana, os casos voltaram a diminuir. Fenômeno semelhante ocorreu nos casos de SRAG e de óbitos”, afirma o médico infectologista da FMS, Walfrido Salmito.

Segundo a FMS, os dados são monitorados pelo Centro de Operações em Emergência (COE) da Fundação Municipal de Saúde (FMS), que contabiliza informações da rede pública e privada da capital piauiense. Já em relação aos leitos para Covid-19, o painel da FMS aponta que a taxa de ocupação de leitos de UTI Covid-19 tem se mantido inferior a 70% e a taxa de ocupação de leitos clínicos Covid-19 abaixo de 60%.

Walfrido Salmito explica que a alteração na curva pode sinalizar que o número elevado de casos aconteceu no mês de junho em Teresina. “Queremos evitar a proliferação do novo Coronavírus e garantir que as pessoas tenham atendimento em saúde. Nessa luta pela vida, precisamos da colaboração de todos, principalmente nesse momento de abertura das atividades econômicas e sociais. Assim, evitaremos uma segunda onda de aumento de casos da doença”.

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