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Bebê que morreu em Teresina sofreu agressões e intoxicação, diz laudo

Na manhã desta quarta-feira (17), o Instituto Médico Legal (IML), informou, por meio de nota, o laudo cadavérico realizado no bebê venezuelano.

Na manhã desta quarta-feira (17), o Instituto Médico Legal (IML), informou, por meio de nota, que o laudo cadavérico realizado no bebê venezuelano da etnia Warao, identificada como Heilin Perez constatou que a criança sofreu intoxicação e agressões.

A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcasp) disse que o bebê e a família moravam em Belém, no Pará, e chegaram ao abrigo Buenos Aires, no dia 3 de novembro deste ano.

Segundo a secretaria, a criança já estava bastante debilitada e com alguns hematomas no corpo. A família foi orientada a buscar os cuidados médicos, no entanto, inicialmente levaram o bebê para tratamento religioso e ao ser encaminhado ao hospital, não resistiu aos sinais de maus-tratos e acabou falecendo.

Ao tomar conhecimento do caso, o I Conselho Tutelar foi acionado pela Gerência de Direitos Humanos da Semcaspi. As acusadas prestaram depoimentos na Central de Flagrantes. Ambas retornaram ao abrigo e aguardam os trâmites judiciais.

Conforme a Semcaspi, o enterro aconteceu nessa terça-feira (16), no cemitério Santa Cruz, no bairro Promorar, zona sul de Teresina.

Entenda o caso:  

Na tarde dessa terça-feira (12), um bebê venezuelano morreu por suspeitas de maus tratos na zona Norte de Teresina. A criança estava entre os indígenas acolhidos no CSU (Centro Social Urbano) do bairro e chegou a ser levada para o Hospital do Buenos Aires, mas não sobreviveu.                      

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