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“O inquérito está completo”, diz Barêtta sobre morte de Firmino Filho

Segundo o delegado, o inquérito segue em segredo de justiça, e contou com o depoimento de 17 pessoas, dentre estas, algumas de outros estados.

O Coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta, anunciou a conclusão do inquérito policial da morte do ex-prefeito Firmino Filho.

Nesta quinta-feira (06), completa exato um mês em que  Firmino foi encontrado morto  em frente ao edifício Manhattan River Center na zona Leste de Teresina.

  • Foto: Luís marcos/ ViagoraCoordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa(DHPP), Francisco BaretaCoordenador do DHPP, Francisco Bareta

Segundo o delegado, o inquérito contou com 511 páginas e 17 pessoas foram ouvidas pelo DHPP, dentre estas, algumas de outros estados. Os autos foram encaminhados, e o juiz juntamente com o Ministério Público deve avaliar o trabalho de investigação feito pela Polícia Civil.

Para Barêtta, o inquérito está completo, porém devido as medidas cautelares, o juiz responsável decretou sigilo do caso: “O inquérito policial no nosso entendimento está completo, agora em virtude dessas medidas cautelares foi necessitado o juiz decretar o sigilo, contudo, o inquérito foi encaminhado. Agora o meritíssimo juiz deve abrir vista ao Ministério Público que vai analisar e avaliar todo o trabalho da investigação feito pela Polícia Civil. Cabe agora ao Ministério Público a avaliação dele final”, disse.

Ao Viagora, o delegado informou que se houver alguma diligência a respeito dos autos, o MP deverá numerar a diligência e cabe a Polícia Civil esclarecer.

“Se o Ministério público achar necessário haver outras diligencias, ai não é dizer que vai voltar para uma nova diligência, ele tem que numerar e dizer qual é essa diligencia que deverá acontecer por parte da Polícia Civil. Nós estamos à disposição do Poder Judiciário e Ministério Público”, ressaltou.

Em relação aos problemas encontradas no decorrer do caso, Barêtta frisou que foram usadas técnicas para se chegar ao resultado final, e que não houveram dificuldades.

“Nós não tivemos nenhuma dificuldade. Toda investigação tem os seus meados, contudo, nós usamos metodologias, usamos técnicas para se chegar a uma conclusão. O investigador é um cientista, ele usa experimentos para chegar ao final da investigação. Nós agimos, seja com a morte violeta do ex-prefeito Firmino Filho, seja com a morte da dona ‘Mariazinha lá da Vila da Paz’, a gente trata com a mesma responsabilidade, com a mesma seriedade, que aliás, deveria merecer essa seriedade de todos”, destacou.

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