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IPMT diz que gestão anterior deixou dívida de R$ 152 milhões

De acordo com  Kennedy Glauber, o IPMT já está preparando todas as alterações necessárias para regularizar o RCP administrativo e elaborando medidas para o órgão operar com superávit.

Na manhã desta quinta-feira (03), o prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, e o presidente do Instituto de Previdência Municipal de Teresina (IPMT), Kennedy Glauber, se reuniram para discutir a situação financeira do órgão.

Segundo a prefeitura, os estudos técnicos mais recentes revelam que o IPMT acumulava um déficit atuarial de R$ 4,5 bilhões ao final de 2019, além de uma dívida superior aos R$ 152 milhões, onde quase R$ 37 milhões correspondem a débitos sem amparo legal, e que agora está sendo arcada pela atual administração da prefeitura da capital.

De acordo com Dr. Pessoa, a prefeitura acumula dívidas e um alto déficit deixado pela gestão anterior. “Encontramos buracos negros de todos os tamanhos deixados por administrações anteriores e que agora caíram em nossas mãos. Estamos trabalhando e buscando ações para que a coisa aconteça de forma mais serena e responsável, de modo democrático, discutindo com os servidores e com o sindicato”, destacou Dr. Pessoa.

Conforme Kennedy Glauber, devido este cenário, o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), necessário para o recebimento de transferências voluntárias da União e para aprovar diversas operações de crédito como financiamentos e empréstimos com instituições financeiras, encontra-se atualmente aguando determinação judicial.

Kennedy explica que o IPMT já está preparando todas as alterações necessárias para regularizar o RCP administrativo e elaborando medidas para o órgão operar com superávit.

“Temos grandes desafios e dificuldades enormes deixadas pela gestão passada, mas iremos recuperar o IPMT e tratar bem o recurso do servidor municipal de Teresina”, pontuou.

Seguindo as determinações de Dr. Pessoa, o IPMT otimizou suas despesas de custeio, relacionadas a manutenção das atividades do órgão, conseguindo uma economia de R$ 2,4 milhões nos cinco primeiros meses de 2020 e uma redução de gastos em quase R$ 58% em relação ao mesmo período do ano passado, quando esse tipo de custo chegava a quase R$ 6 milhões.

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