Viagora

Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina

O protesto começou nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (1) no acesso à Ponte da Tabuleta.

  • Matheus Santos/Viagora Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina1 / 9 Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina
  • Matheus Santos/Viagora Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina2 / 9 Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina
  • Matheus Santos/Viagora Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina3 / 9 Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina
  • Matheus Santos/Viagora Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina4 / 9 Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina
  • Matheus Santos/Viagora Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina5 / 9 Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina
  • Matheus Santos/Viagora Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina6 / 9 Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina
  • Matheus Santos/Viagora Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina7 / 9 Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina
  • Matheus Santos/Viagora Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina8 / 9 Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina
  • Matheus Santos/Viagora Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina9 / 9 Manifestantes interditam trecho da BR-316 na zona Sul de Teresina

Após dois dias do resultado das eleições 2022, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva como presidente pela terceira vez, os manifestantes pró-Bolsonaro interditaram nesta terça-feira (01), o trecho da BR-316, no acesso à Ponte da Tabuleta, ou, Ponte Engenheiro Antônio Noronha.

Várias cidades do Brasil já registraram protestos, onde manifestantes questionam a veracidade do resultado das urnas, enquanto interrompem o trânsito. Por conta da interdição na via, carros e caminhoneiros estão impedidos de seguir viagem, causando um enorme congestionamento que afeta grande parte da cidade.

Até o momento, pelo menos 11 estados já estão sendo afetados por esse ato. Além do Distrito Federal, os estados do Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o estado de Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Santa Catarina, já registraram manifestações.

Nessa segunda-feira (31), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias militares dos estados tomem medidas imediatas para a desobstrução das vias ilegalmente ocupadas.

Viagora esteve no local da manifestação que segue de forma pacífica. Segundo os manifestantes, a interdição das vias continuará até que o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) faça um pronunciamento.

Indignado, um dos caminhoneiros que preferiu não ser identificado, informou que as pessoas estão confundindo os responsáveis por essa ação, e que a classe dos caminhoneiros são os principais a serem prejudicados.

“A gente parado aqui não tem nada com política. Nós estamos aqui por ordem da PRF. O parceiro aqui tem que entregar alimento e está sendo prejudicado por esses malucos que estão impedindo. Dizem que é greve de caminhoneiro, mas não temos nada com isso, estamos parados pois não dá para passar”, informa.

PRF-PI

De acordo com o Policial Rodoviário Federal Santos, que está no local acompanhando e fazendo parte das negociações, a PRF está trabalhando para que a fluidez no trânsito aconteça o quanto antes. “De prontidão, eu informo que o trabalho da PRF é garantir essa fluidez o quanto antes. A gente está trabalhando para liberar todas as rodovias. Onde tem ponto bloqueado, a nossa missão é liberar todas as rodovias”, diz o agente.

Segundo ele, apesar da manifestação ser válida por ser garantida pela constituição, também tem que ser pensado o direito de ir e vir das pessoas. “Aqui no Piauí nós temos esses manifestantes. A manifestação é válida e é garantida pela constituição, mas a gente tem que pensar no direito de ir e vir das pessoas”, ressalta.

O agente rodoviário federal garante que o trabalho da PRF está sendo feito, e que o cenário atual das manifestações aqui no Piauí já está mais enfraquecido. “A gente está em negociação, já enfraqueceu bastante, nós já conseguimos liberar o fluxo aqui em ambos os sentidos por determinado tempo, vamos negociar novamente e determinar a liberação total da via, que é a ordem da nossa direção geral”, encerra.

Facebook
Veja também