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Prédio que sediará 1ª escola indígena do Piauí passa por inspeções

Segundo o governo do Piauí, as visitas tem como objetivo averiguar as necessidades de readequação às especificações de uma escola indígena, como prevê as diretrizes nacionais.

Nessa terça-feira (10), o prédio que receberá uma reforma para tornar-se a primeira escola indígena do Piauí, foi inspecionado por Representantes do Núcleo de Educação Escolar Indígena e Quilombola da Secretaria de Estado da Educação (NEEIQ/Seduc) e os indígenas venezuelanos da etnia Warao e indígenas brasileiros Guajajara. A escola funcionará na antiga sede da Unidade Escolar Professor Tomaz Area Leão Filho, bairro Três Andares, em Teresina

Segundo o governo do Piauí, as visitas tem como objetivo averiguar as necessidades de readequação às especificações de uma escola indígena, como prevê as diretrizes nacionais.

Foto: Divulgação/Governo do PiauíSeduc realiza inspeção para implantação de escola indígena no Piauí
Seduc realiza inspeção para implantação de escola indígena no Piauí

A coordenadora do NEEIQ e integrante da Superintendência de Educação Básica, Tatiana Gonçalves de Oliveira informou que está sendo estudado pela Seduc a implementação da Política Estadual de Educação Escolar Indígena e Quilombola no âmbito da educação básica do Piauí.

“A primeira escola indígena do Piauí será inaugurada em Teresina e será um projeto piloto da Seduc para atender as outras comunidades que solicitarem a implementação da educação escolar indígena”, destaca a coordenadora.

De acordo com o Governo do Piauí, o projeto conta com a colaboração da Secretaria Municipal de Educação de Teresina, Cáritas, UESPI e UFPI, bem como agências internacionais, a exemplo da Acnur (Agência das Nações Unidas para Refugiados).

“É um grande desafio a implementação dessa política pública, mas acreditamos que, com a criação do Ministério dos Povos Indígenas e do Ministério da Igualdade Racial, possamos avançar na garantia dos direitos dos povos indígenas e quilombolas para uma educação específica, como prevê as diretrizes federais para essas modalidades de ensino”, complementa Tatiana Gonçalves.

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