Rafael será fundamental para decidir pré-candidato do PT, diz Fábio Novo

O deputado estadual Fábio Novo (PT) exaltou nessa quarta-feira (03) a importância do posicionamento do governador do Estado, Rafael Fonteles, no processo de escolha do pré-candidato petista para a disputa pela prefeitura de Teresina em 2024. Contudo, o líder do governo na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), foi cauteloso ao afirmar que é preciso haver um consenso entre o partido que ainda deve avaliar possível aliança com o MDB.

De acordo com o deputado, o governador petista tem uma opinião de peso dentro da sigla diante da sua movimentação política e seu desempenho à frente do Estado.

Foto: Matheus Santos/Viagora

Deputado Fábio Novo

“Isso precisa ser combinado com o partido também, é claro que o governador Rafael mantendo os indicies de aprovação que ele tem hoje, ele será uma peça fundamental no processo sucessório. É preciso que a gente avalie isso com muito carinho, discutir e eu acho que os nomes que estão postos do PT devem continuar fazendo sua discussão com a sociedade”, explica.

Fábio Novo ainda afirmou que um critério primordial para a escolha do pré-candidato do PT será o apelo popular. “No momento certo temos que levar em consideração que ninguém é candidato de si, precisa saber se a população deseja essa candidatura, se sim é preciso trabalhar em consonância com o partido, com outras forças políticas e com o governador”, explana.

Questionado se o PT poderia aliar-se ao MDB com o objetivo de lançar apenas um candidato, Fábio Novo não descartou a possibilidade, contudo destacou que é preciso resolver pendências internas para depois iniciar essas tratativas.

O parlamentar também pontuou que, se necessário for, o PT também pode se aliar a forças políticas de oposição que possuam um plano de reestruturação da capital. Nos bastidores da política há especulações de diálogos dos petistas com a deputada do Progressistas, Bárbara do Firmino, cotada para a disputa em 2024. Apesar de admitir que entraria em diálogo com os petistas, a parlamentar garante que permanece no PP.

“Primeiro acho que cada partido tem que resolver sua situação, o PT tem que resolver internamente quem é seu nome, depois aí sim será o momento de intensificar as conversas com outras forças políticas, de preferência quem é da base do governo, mas se tiver oportunidade também de trazer outros setores que sejam da oposição, uma proposta que possa reestruturar e reconstruir a cidade de Teresina, diante da gestão ruim, trabalhar também essas forças”, pontua.