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Polícia indicia mãe e padrasto por torturar e matar criança em Esperantina

A delegada Polyana Oliveira, titular da DEAMGV-Esperantina, afirmou que, desde o início do ano de 2024, a criança foi submetida a contínuos episódios de tortura.

A Polícia Civil do Piauí concluiu, nessa terça-feira (02), o inquérito que investigava os crimes de tortura e feminicídio qualificado praticados contra a criança A.K.G.N. Os acusados, M.K.N.DE O. e F.S.R., foram formalmente indiciados pelos delitos que ocorreram no contexto de violência doméstica e familiar na cidade de Esperantina.

As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e aos Grupos Vulneráveis (DEAMGV-Esperantina), em parceria com a Delegacia Seccional de Esperantina. A delegada Polyana Oliveira, titular da DEAMGV-Esperantina, afirmou que, desde o início do ano de 2024, quando a criança passou a residir em Esperantina, ela foi submetida a contínuos episódios de tortura.

Foto: Divulgação/ SSP-PIPolícia indicia mãe e padrasto por torturar e matar criança em Esperantina
Polícia indicia mãe e padrasto por torturar e matar criança em Esperantina

“A investigação revelou que, no dia 14 de abril de 2024, M.K.N.DE O. e F.S.R. cometeram o crime de forma cruel, resultando na morte da vítima mediante o uso de tortura”, declarou a delegada Polyana Oliveira.

Com a conclusão do inquérito, a delegada representou pela conversão das prisões temporárias dos indiciados em prisões preventivas, reforçando a gravidade dos crimes e a necessidade de manutenção da custódia dos suspeitos.

Entenda o caso

A delegada Polyana Oliveira explicou que o serviço de assistência social do Hospital Júlio Hartman, em Esperantina, entrou em contato com o Conselho Tutelar, em 15 de abril, comunicando sobre suposto crime de maus-tratos contra uma menina de apenas 03 anos internada em estado grave na unidade.

A criança precisou ser encaminhada para Teresina e no dia 22  de abril foi confirmada pela equipe médica do Hospital de Urgência de Teresina que ela teve morte encefálica.

Com as suspeitas, o inquérito foi instaurado e uma das diligências foi a prisão da mãe e do padrasto da criança em 22 de abril.

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