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Gaeco cumpre mandados em construtoras por fraude em licitação no Piauí

Segundo o MPPI, os mandados foram cumpridos na manhã deste sábado (14), nas cidades de Teresina e José de Freitas.

Na manhã deste sábado (14), o Ministério Público do Piauí (MPPI), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em parceria com a Polícia Civil, a Polícia Militar (PM) e com o Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), realizou operação para a execução de mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juiz da Comarca de Guadalupe, contra duas empresas nas cidades de Teresina e José de Freitas

De acordo com MPPI, os mandados foram expedidos contra a Construtoras Plennus Ltda e Ene Construtora & Serviços de Limpeza Ltda, que tem como sócios Nélio dos Santos Araújo e José Francisco da Silva. A investigação aponta suposta fraude à licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro.

  • Foto: Divulgação/MPPIMPPI cumpre mandados de busca em apreensão em Teresina e José de FreitasMPPI cumpre mandados de busca em apreensão em Teresina e José de Freitas

Segundo o TCE-PI, há indícios de que a construtora Plennus teria participado de um esquema de desvio de recursos públicos em contratos entre a empresa e a Prefeitura de Guadalupe para a realização de obras em uma unidade escolar da cidade. Os dados apontam que a construtora não possui capacidade operacional para a execução da obra, já que não possui registros de funcionários e veículos.

Conforme o Ministério Público, a construtora foi criada no ano de 2013, mas somente em 2020 passou a contratar com o poder público. No primeiro contrato que realizou com o município de Guadalupe, a empresa recebeu o valor de R$ 340.640,53 pela obra de ampliação da Unidade Escolar Sebastião Pereira Lima. A empresa venceu ainda mais duas tomadas de preços em Guadalupe para ampliação de uma creche, no valor de R$ 612.024,48, e reforma e ampliação de outra escola, no valor de R$ 464.013,76.

Ainda segundo o Ministério Público, o mandado de busca e apreensão na Ene Construtora & Serviços de Limpeza Ltda ocorreu devido um dos investigados ser sócio da empresa, com suspeita de utilização da empresa para simular concorrência em procedimento de licitação.

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