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Rafael participa de evento que marca início da safra de cana na COMVAP

A previsão do Grupo Olho D' Água é que a colheita deste ano e em 2024 seja de 1,5 milhão de toneladas

Nessa sexta-feira (07), o governador do Piauí, Rafael Fonteles, esteve presente no evento do Grupo Olho D’Água – COMVAP, que marcou o início da moagem da safra de cana-de-açúcar 2023/2024.

O momento também contou com a participação do vice-governador Themístocles Filho, do secretário da Fazenda, Emílio Júnior e do prefeito da cidade de União, Gustavo Medeiros, além de empresários e fornecedores.

Foto: Divulgação/ AscomEvento marca o ínicio da colheita da cana-de-açúcar
Evento marca o ínicio da colheita da cana-de-açúcar

Rafael Fonteles destacou que acompanha o crescimento do grupo ao longo dos anos e percebeu a ampliação na produção de açúcar, álcool e energia limpa. O governador ainda ressaltou a importância da parceria com a empresa para o fomento de empregos no estado, além de impulsionar a economia local.

“Temos aqui um trabalho de agroindústria muito relevante, que agrega valor à produção local e, sobretudo, gera empregos. Então, parcerias como essa com o setor privado só têm a agregar ao Piauí”, disse.

De acordo com a empresa, a Comvap possuí 19 mil hectares para cultivo da cana e 12 mil de preservação da fauna. Ela abastece além do Piauí, os estados do Maranhão e Ceará. Segundo o diretor de operações, Luiz Fernando, o grupo gera mais de 10 mil empregos diretos e indiretos.

Conforme o diretor, esse ano a Comvap espera ter uma safra de 1,5 milhão de toneladas. “Toda a cana é revertida em açúcar, álcool e biomassa. Isso significa mais de 2 milhões de sacas de 50kg de açúcar e mais de 44 milhões de litros de etanol”, explica.

Luiz Fernando informou que o bagaço da cana é usado para a produção de energia limpa, no consumo próprio, e o excedente é repassado para uma concessionária energética. O gestor também falou sobre a geração do açúcar demerara, para exportação.

“É o nosso primeiro ano com esse produto e, por enquanto, é para abastecimento do mercado interno, mas a meta é aumentar a produtividade e passar a exportar o produto para outros países. Estamos conversando sobre isso com o Porto de Pecem e nossa expectativa é já começar no próximo ano”, afirmou.

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