Polícia Civil do Piauí envia tropas para reforçar combate a crimes nas eleições
De acordo com a polícia, 270 policiais civis foram deslocados para vários municípios do estado que necessitam de reforços.O Plano Operacional das Eleições 2024 foi iniciado nesta quinta-feira (03) com o envio de 270 policiais civis do Piauí para atuar nos municípios durante o pleito eleitoral de 2024.
De acordo com a Polícia Civil do Piauí, o plano foi criado com base nas normas definidas pela Delegacia-Geral que visam garantir a segurança e a tranquilidade durante o processo eleitoral.
Segundo as autoridades policiais, a atuação será no sentido de reprimir os crimes eleitorais de forma supletiva à Polícia Federal. Também será papel da polícia a prevenção de infrações que possam comprometer à lisura do pleito, conforme consta no planejamento.
Outras determinações são a realização de diligências requisitadas pelos juízes eleitorais e membros do Ministério Público. Além da coleta de provas, depoimentos, documentos e outras evidências que sustentem as investigações de crimes eleitorais.
A polícia informou ainda que foram disponibilizados cerca de R$ 300 mil reais para pagamentos de diárias. O delegado Célio Benício, diretor de Polícia do Interior, explicou como foi realizada a distribuição dos policiais. “Nossas equipes estarão atuando em zonas eleitorais onde a Polícia Federal não estiver presente, garantindo que o trabalho de polícia judiciária seja realizado sem prejuízo”, completa o delegado.
Segundo o delegado-geral, Luccy Keiko, esse reforço policial será realizado de maneira integrada com as outras forças de segurança pública, a Justiça Eleitoral e o Ministério Público. “Nossos policiais foram orientados a estabelecer relações com as autoridades que atuam no processo eleitoral de modo a assegurar uma rápida atuação em situações de emergência”, enfatizou o delegado-geral.
Entre os crimes eleitorais mais frequentes estão: compra de voto (Captação Ilícita de Sufrágio), desobediência, votar ou tentar votar mais de uma vez ou em lugar de outro eleitor, impedir ou embraçar o exercício do sufrágio, transporte irregular de eleitores, boca de urna, dano e destruição de urna eletrônica, entre outros.