Governo decreta calamidade pública em Picos após chuvas intensas

O decreto, com vigência de 90 dias, foi publicado nessa quinta-feira (16) na edição suplementar do Diário Oficial do Estado.

O governador em exercício, Themístocles Filho, decretou estado de calamidade pública provocado por desastre natural no município de Picos, devido às chuvas torrenciais que impactaram a região nos últimos dias, afetando 27.068 picoenses. O decreto, com vigência de 90 dias, foi publicado nessa quinta-feira (16) na edição suplementar do Diário Oficial do Estado.

De acordo com o governo, as chuvas iniciaram em 29 de dezembro de 2024, com precipitação pluviométrica de 160 mm, e se agravaram substancialmente na madrugada dessa terça-feira (14), quando foi registrada nova precipitação de 100 mm. Os especialistas caracterizam a situação como um “evento climático extremo”.

Foto: Divulgação/ CBMEPI
Resgate em Picos

Consta no decreto que os fatores climáticos aliados ao alto volume e intensidade das precipitações sobre a cidade e a bacia hidrográfica do Rio Guaribas desencadearam vários desastres naturais de grande intensidade.

Conforme o governo, os fortes temporais deixaram rastros de destruição provocando 1 morte por afogamento, 02 mortes por choque elétrico em rede de distribuição, além disso, cerca de 600 famílias perderam tudo que conquistaram da noite para o dia, algumas dessas pessoas estão alojadas em abrigos e outros na casa de familiares.

No total, 27.068 picoenses foram afetados e necessitam com urgência de assistência humanitária. Além da questão social, a situação também tem gerado destruição de infraestruturas essenciais para a cidade, como vias públicas, pontes, sistemas de drenagem, edificações públicas e privadas.

O governador em exercício destacou no decreto que a Secretaria de Estado da Defesa Civil emitiu parecer técnico atestando a necessidade de medidas emergenciais para reduzir os impactos desses desastres naturais e assegurar o atendimento imediato às vítimas.

Vale ressaltar que o prefeito de Picos, Pablo Santos, já havia decretado estado de calamidade pública no município em 14 de janeiro deste ano.

Com as duas medidas em vigor, segundo o Governo do Piauí, ficam acionados os órgãos e entidades da administração pública, dentro dos respectivos campos de competências e os vinculados ao Sistema de Proteção e Defesa Civil do Estado.

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