Perito diz que delegado foi informado sobre duas perfurações no corpo do gerente do Banco do Brasil
"O ferimento não se comunica com outro lado do corpo, se fosse um tiro teria atravessado. Então não tem um segundo tiro no gerente", disse o secretário Robert Rios.
As duas perfurações encontradas durante exame no corpo do gerente do Banco do Brasil de Miguel Alves, Ademyston Rodrigues, que foi assassinado depois de um assalto à agência no dia 30 de abril, foram comunicadas ao delegado geral da Polícia Civil, James Guerra. A informação foi repassada em entrevista à TV Meio Norte pelo perito que trabalhou na noite em que chegou o corpo da vítima. O profissional não soube explicar porque a informação não teria sido divulgada para a imprensa no primeiro momento.
De acordo com o delegado James Guerra, o exame pericial foi feito por um médico e assistido por outro, mas nenhum laudo foi concluído. “A Polícia Civil fez exame cadavérico, raio X e o prazo para ser concluído é de no mínimo 10 dias. Quanto ao projétil retirado do corpo da vítima será feito um exame pericial mais completo para que possamos identificar o calibre utilizado e trajetória de como aconteceu”.
Sobre a perfuração na região do abdômen, James garantiu que será explicada no laudo a causa da lesão. “Se foi com arma de fogo ou se foi um corte, a natureza do ferimento ficará esclarecida no laudo pericial que será apresentado pela Polícia Civil”, afirmou.
Robert Rios
Em entrevista ao Jornal Agora, o secretário de Segurança Pública do Estado afirmou que foi aberto mais um inquérito para apurar somente as mortes que ocorreram no dia do assalto. “Vi as fotos, conversei com os peritos e foi constatado que o gerente morreu com um tiro próximo, de aproximadamente 15 a 20 centímetros da cabeça e os policiais estavam longe dele”, explicou.
Sobre a lesão na região abdominal, o secretário acredita que o gerente possivelmente tenha sido “espetado” com algum objeto por um dos assaltantes que o ameaçava quando estava dentro do carro. “Os bandidos podiam ter colocado uma arma na costela do gerente e na perseguição o carro desgovernou, desceu ribanceira, nessa hora o que espetava o gerente, adentrou o corpo dele. O ferimento à bala ou de outro objeto confunde uma pessoa leiga, mas não confunde um policial, porque uma bala dilacera os tecidos e também o ferimento não se comunica com outro lado do corpo, se fosse um tiro teria atravessado. Então não tem um segundo tiro no gerente, mas para que a sociedade tenha certeza será aberto esse inquérito”, afirmou.
O secretário disse ainda que os médicos legistas podem estar à vontade para solicitar qualquer perito do Brasil para confirmar o exame, porque a contusão não é de arma de fogo. Sobre a não divulgação da informação de duas perfurações no corpo do gerente, Robert falou em defesa do delegado James Guerra. “O laudo ainda não foi assinado. O James é responsável, se ele não disse é porque é uma pessoa prudente, ele não está fazendo inquérito, não tem laudo, então não podia emitir opinião”, disse.
Já sobre a informação divulgada na mídia de que a PM já teria conhecimento do assalto na região, Robert disse que a polícia deve fazer uma análise da operação. “Se a polícia tinha conhecimento prévio de que iria acontecer um assalto no local, devia ter evitado, cercado a casa dos assaltantes e prendido todos eles, mas tudo isso será apurado no inquérito, para saber se houve falha e ter a humildade para corrigir o que foi feito errado e repetir os acertos. Em primeiro lugar, quando acontece um assalto, a prioridade é a segurança dos reféns , depois é que há o enfrentamento, a polícia não pode ser precipitada, mas deve agir com técnica”, finalizou.
De acordo com o delegado James Guerra, o exame pericial foi feito por um médico e assistido por outro, mas nenhum laudo foi concluído. “A Polícia Civil fez exame cadavérico, raio X e o prazo para ser concluído é de no mínimo 10 dias. Quanto ao projétil retirado do corpo da vítima será feito um exame pericial mais completo para que possamos identificar o calibre utilizado e trajetória de como aconteceu”.
Sobre a perfuração na região do abdômen, James garantiu que será explicada no laudo a causa da lesão. “Se foi com arma de fogo ou se foi um corte, a natureza do ferimento ficará esclarecida no laudo pericial que será apresentado pela Polícia Civil”, afirmou.
Imagem: ReproduçãoDelegado James Guerra
Robert Rios
Em entrevista ao Jornal Agora, o secretário de Segurança Pública do Estado afirmou que foi aberto mais um inquérito para apurar somente as mortes que ocorreram no dia do assalto. “Vi as fotos, conversei com os peritos e foi constatado que o gerente morreu com um tiro próximo, de aproximadamente 15 a 20 centímetros da cabeça e os policiais estavam longe dele”, explicou.
Sobre a lesão na região abdominal, o secretário acredita que o gerente possivelmente tenha sido “espetado” com algum objeto por um dos assaltantes que o ameaçava quando estava dentro do carro. “Os bandidos podiam ter colocado uma arma na costela do gerente e na perseguição o carro desgovernou, desceu ribanceira, nessa hora o que espetava o gerente, adentrou o corpo dele. O ferimento à bala ou de outro objeto confunde uma pessoa leiga, mas não confunde um policial, porque uma bala dilacera os tecidos e também o ferimento não se comunica com outro lado do corpo, se fosse um tiro teria atravessado. Então não tem um segundo tiro no gerente, mas para que a sociedade tenha certeza será aberto esse inquérito”, afirmou.
Imagem: ReproduçãoSecretário Robert Rios
O secretário disse ainda que os médicos legistas podem estar à vontade para solicitar qualquer perito do Brasil para confirmar o exame, porque a contusão não é de arma de fogo. Sobre a não divulgação da informação de duas perfurações no corpo do gerente, Robert falou em defesa do delegado James Guerra. “O laudo ainda não foi assinado. O James é responsável, se ele não disse é porque é uma pessoa prudente, ele não está fazendo inquérito, não tem laudo, então não podia emitir opinião”, disse.
Já sobre a informação divulgada na mídia de que a PM já teria conhecimento do assalto na região, Robert disse que a polícia deve fazer uma análise da operação. “Se a polícia tinha conhecimento prévio de que iria acontecer um assalto no local, devia ter evitado, cercado a casa dos assaltantes e prendido todos eles, mas tudo isso será apurado no inquérito, para saber se houve falha e ter a humildade para corrigir o que foi feito errado e repetir os acertos. Em primeiro lugar, quando acontece um assalto, a prioridade é a segurança dos reféns , depois é que há o enfrentamento, a polícia não pode ser precipitada, mas deve agir com técnica”, finalizou.
Imagem: ReproduçãoFoto do corpo de gerente
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