Delegacias já registram 926 casos de violência contra mulher em 2013
Falta de juízes dificulta julgamentos e criminosos são soltos, diz delegada. Fóruns precisam de novos juízes para auxiliarem nos processos, diz juiz.
Será aberto nesta quinta-feira (6) em Teresina, o Fórum Piauiense Sobre a Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Um dos principais objetivos do evento é discutir a aplicação da Leia Maria da Penha e a falta de juízes para julgamento dos processos. Segundo a delegada Vilma Alves, nas três delegacias especializadas da capital já foram registrados em 2013, mais de 920 boletins de ocorrência de casos de violência contra mulher.
Para a delegada, o número de casos tem aumentando porque a mulher está tendo a coragem de denunciar. “O número cresceu 11% em relação ao mesmo período do ano passado, mas isso se deve a conscientização da mulher que já está ciente da lei Maria da Penha, que classifica e tipifica qualquer caso de violência contra ela. Hoje atos como xingamentos, ameaças e agressões físicas contra o sexo feminino são grandes delitos”, afirma Vilma Alves.
Ainda de acordo com a delegada, um dos problemas na resolução de casos de violência contra a mulher é demora no julgamento dos processos devido à falta de juízes, o que acaba pondo em liberdade os criminosos.
”Precisamos que contratem mais juízes auxiliares e permanentes, que despachem e auxiliem os processos, para que haja celeridade dos serviços do fórum”, disse o juiz José Orlindo.
Para a delegada, o número de casos tem aumentando porque a mulher está tendo a coragem de denunciar. “O número cresceu 11% em relação ao mesmo período do ano passado, mas isso se deve a conscientização da mulher que já está ciente da lei Maria da Penha, que classifica e tipifica qualquer caso de violência contra ela. Hoje atos como xingamentos, ameaças e agressões físicas contra o sexo feminino são grandes delitos”, afirma Vilma Alves.
Ainda de acordo com a delegada, um dos problemas na resolução de casos de violência contra a mulher é demora no julgamento dos processos devido à falta de juízes, o que acaba pondo em liberdade os criminosos.
”Precisamos que contratem mais juízes auxiliares e permanentes, que despachem e auxiliem os processos, para que haja celeridade dos serviços do fórum”, disse o juiz José Orlindo.
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